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segunda-feira, 19 de maio de 2014

OBSERVAÇÕES SOBRE UM OBJETO MUSEOLÓGICO EM EXPOSIÇÃO: VÊNUS DE MILO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO

CURSO DE MUSEOLOGIA

 

 

 

 

 

 

Rogerio  Carlos Petrini de Almeida

 

 

 

 

 

 

 

 

OBSERVAÇÕES SOBRE UM OBJETO MUSEOLÓGICO EM EXPOSIÇÃO: VÊNUS DE MILO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porto Alegre

2014


Rogério Carlos Petrini de Almeida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OBSERVAÇÕES SOBRE UM OBJETO MUSEALIZADO, EM EXPOSIÇÃO: VÊNUS DE MILO

 

 

 

 

 

Trabalho acadêmico apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina BIB03207, Iniciação a Museologia, ministrada pela Prof.  Me. Ana Carolina Gelmini de Faria, da Faculdade de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

 

 

Porto Alegre

2014


RESUMO

 


O presente texto traz algumas referências sobre o objeto de arte helênica, a escultura da Vênus de Milo, também, conhecida como Afrodite a deusa da beleza. A finalidade do estudo é se realizar uma análise que justifique o objeto como um patrimônio cultural. A metodologia empregada foi o método fenomenológico, aplicando-se a observação sobre o objeto em estudo. O Museu do Louvre é referenciado por ser o expositor do objeto e o recurso da visitação in loco foi importante para emissão de um comentário a respeito do local expográfico e sobre o próprio objeto de estudo. A Vênus de Milo é analisada em sua trajetória, do seu descobrimento a sua permanência no Museu do Louvre, e neste contexto emprega-se conceitos de representações, de memória e patrimônio, para concluir que de fato o objeto em análise é um patrimônio cultural.

 

Palavras-chave: Vênus de Milo. Contextualização de objeto. Patrimônio.

 


ABSTRACT

 


This paper brings some references on the subject of Hellenistic art, sculpture of Venus de Milo, also known as Aphrodite the goddess of beauty. The purpose of the study is to conduct an analysis justifying the object as a cultural heritage. The methodology used was the phenomenological method, applying the observation about the object under study. The Louvre Museum is being referenced by the exhibitor of the object and feature of visitation spot was important to issue a comment about the site and expography about the object of study. The Venus de Milo is analyzed in its path, from its discovery to its residence in the Louvre, and in this context is an employed concept of representations, memory and heritage, to conclude that in fact the object in question is a cultural heritage.

 

Keywords: Venus de Milo. Context object. Heritage.


LISTA DE FIGURAS

 

Figura 1: Mapa de informação do Louvre. 6

Figura 2 Museu do Louvre acesso pela Pirâmide de Vidro. 8

Figura 3 Mapa de informações do Louvre. 9

Figura 4 Museu do Louvre, uma das área de exposição interna. 10

Figura 5 Vênus de Milo - vista de costa. 13

Figura 6 Vênus de Milo - Frontal 14

Figura 7 Vênus de Milo ao fundo  no arco. 15

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


SUMÁRIO

 

 

1

INTRODUÇÃO...............................................................................................

7

2

 

MUSEU DO LOUVRE...................................................................................

9

3

 

OBJETO CONTEXTUALIZADO: Vênus de Milo.....................................

12

4

COMENTÁRIOS FINAIS..............................................................................

17

REFERÊNCIAS...............................................................................................................

18

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


1 Introdução

 

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise crítica-reflexiva, sobre um objeto musealizado, que se teve oportunidade de apreciar e observar em loco. Neste contexto se escolheu a Vênus de Milo, que se encontra no Museu do Louvre, na cidade de Paris, na França.

 A análise recai sobre as motivações e valores que possam justificar este objeto enquanto patrimônio cultural, a preservação e memória que o envolve. Olhando de igual maneira o espaço que ocupa dentro da instituição museológica e o seu compromisso com a salvaguarda.

 O Louvre, o museu que abriga o objeto em questão será considerado neste trabalho, com um olhar singelo, diante de sua grandiosidade. A este será relacionado os conceitos de algumas funções do museu aprendidos na disciplina de Iniciação à Museologia.

O presente estudo adotou o método fenomenológico, como apura Gil (1989): tal método concentra-se na própria coisa e como coisa entende o dado, o fenômeno, na maneira como se apresenta, consistindo em mostrar e esclarecer como é; como está dentro da realidade, sendo o objeto a Vênus de Milo, localizada no rez-de-chaussée[1], do Louvre, o

Figura 1: Mapa de informação do Louvre

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Fonte Mapa de informação em português  do Museu do Louvre.

espaço destinado as esculturas e antiguidades gregas, etruscas e romanas. A observação, descrição e pesquisas bibliográficas complementam a metodologia empregada.

 

           

 

 

 


2 MUSEU dO LoUVRE

 

O Museu do Louvre, inaugurado em 10 de agosto de 1793, localizado na cidade de Paris, França, é um dos museus mais famoso e mais visitado em todo o mundo, com um público de aproximadamente de 10 milhões de pessoas ao ano. A figura adiante registra a entrada pela pirâmide de vidro e o grande público que se apresenta para seu ingresso.

 

Figura 2 Museu do Louvre acesso pela Pirâmide de Vidro

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Fonte: Foto do Autor( ano 2011).

 

Bruno (2011, p.29) refere-se ao museu como um “[...] modelo institucional que embora esculpido ao logo dos séculos e hoje idealizado como nicho de poder e de memória, procura sistematicamente ampliar seus horizontes [...]” é o que se percebe pela trajetória da existência do Museu do Louvre, um local histórico, em que parte de suas instalações se originaram com a construção do Castelo do Louvre, uma fortaleza, em 1190. E no decorrer dos anos foram agregando outras construções que formaram o atual complexo de prédio e o imponente espaço ocupado hoje, como demonstra o mapa da figura adiante, onde se marcou com um triângulo azul a localização da Vênus de Milo, o objeto deste estudo, e pode-se dizer que é um patrimônio dentro de outro patrimônio constituído pelo próprio espaço do Museu do Louvre. Patrimônio por que se trata de um bem ou conjunto de bens, de objetos, que são importantes para uma pessoa ou instituição, com valores associados a significados ou legados que herdamos do passado e é repassado a futuras gerações (POHL, 2005).  

Figura 3 Mapa de informações do Louvre

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Fonte: mapa de Informações do Luvre, fornecido no acesso ao museu.

 

A Revolução Francesa ocorrida em 1789 é um dos marcos da constituição do Museu do Louvre, que nasce como um museu das artes. Ao longo dos anos recebe o nome de Museu Napoleão e nos dias de hoje é intitulado Museu do Louvre. Incorpora em seu acervo, na sua longa trajetória, além de quadros, objetos de arqueologia. Nos anos oitocentos e nos anos novecentos amplia colecionando entre outros objetos os de Arte Islâmica. Como ressalva Bruno (2011, p.30), “[...] os museus são portanto, instituições de seus tempo visíveis aos seus contemporâneos e sempre servindo as causas de sua época.”

Museu lugar de arte, sacralizado, um repositório de coleções um lugar de saber como se refere Bruno (1997), é o que apresenta o Museu do Louvre nos corredores de seus espaços, onde se proporcionam a apreciação de obras como a Monalisa, a Vênus de Milo e outros mais de 80 mil objetos que ficam em exposição à disposição do visitante e mais de 300 mil que compõem a sua reserva técnica, preservando a memória e conhecimento. Neste contexto por memória entende-se a evocação do passado, a descrição de uma visão de um modo de recordação de uma cronologia sem precisão, a memória como um fluxo do tempo cuja percepção é variável em função da densidade do conhecimento. Recordar e esquecer, a presença do objeto permite a construção do imaginário e o estímulo a preservar os fatos e a cultura apresentada pelo objeto (CANDAU, 2012).

Figura 4 Museu do Louvre, uma das área de exposição interna

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Fonte: Foto do Autor (ano, 2011).

O colecionismo como se observa pela soma dos objetos do Museu do Louvre (figura anterior) carrega para a mediação das relações que é uma das funções do museu e segundo Bruno (2011, p.30) é “a força que colabora com a mediação dos impactos da convicção sobre a transitoriedade humana”, o que permite que essa coleção se transforme em objetos documentos e de diálogos, promovendo e desenvolvendo conhecimentos promotores da educação que se traduz em outra função a de produzir e difundir conhecimento sobre ciência e artes.

Diante dessa imensa coleção abrigada pelo Museu do Louvre, que preservam memórias e traços de culturas de épocas e nos referimos a memória como Candau (2012, p.83) descreve: “o homem deve dispor, em uma ordem determinada, as coisas das quais quer se lembrar”, ainda diz que “para preservar a lembrança e, de maneira mais ampla para pensar”, e, pensou-se na escultura de Afrodite, também, conhecida como a Vênus de Milo.


3 OBJETO CONTEXTUALIZADO: Vênus de Milo

 

O objeto de estudo é a estátua da Venus de Milo, uma aquisição francesa exposta no Museu do Louvre, e tornou-se uma celebridade imediata recebendo a visitação e olhar de milhares de pessoas.

A descoberta da estátua ocorreu em 1820 em Milos, uma ilha vulcânica da Grécia, sua autoria e datação não é bem definida e é descrita como uma representação de Vênus  deusa da beleza e do amor. A representação para Pohl (2005, p.69) é um “processo pelo qual se institui um representante que, em determinada situação, poderá tomar o lugar de quem o representa”. As indefinições e pouca precisão dos fatos em torno da escultura em análise nos trás uma ideia de uma memória longa que segundo Candau (2012, p.87) é uma memória que “ignora a cronologia rigorosa da história e suas datas precisas que balizam o fluxo do tempo”.

 A escultura do período helenístico tem várias narrativas em torno da perda de seus braços, e seu valor estético sempre foi apreciado por artistas sendo considerada uma obra-prima. Foi copiada em gravuras e reproduções comercializadas até os dias atuais.

A observação presencial nos remete a um mundo de imaginações a respeito da vivência daquela época e de como seria a cultura cotidiana da época. Uma provocação a imaginação sobre um mundo de possibilidades que se pode obter com olhares sobre o objeto Vênus de Milo. Esta relação pessoa e objeto às vezes são insuficientes, e torna-se necessário  maiores conhecimentos para se ter uma representação dentro de uma realidade, facilitando uma construção de memória e imaginário mais apropriado em torno do objeto.

            A descrição física da escultura descrita na Wikipédia é conveniente ser citada, pois colide com muitas das observações realizadas no local e ainda por estas serem importantes para representações em torno do objeto e da cultura grega, da cultura aplicada na construção de estátua:

 

A obra, de 2,02 m de altura, é composta basicamente de dois grandes segmentos de mármore de Paros, com várias outras partes menores trabalhadas em separado e ligadas entre si por grampos de ferro, uma técnica comum entre os gregos antigos. A deusa usava jóias de metal - braçadeira, brincos e tiara - presumidas pela existência de orifícios de fixação. Pode ter tido outros adereços, e sua superfície pode ter recebido pintura, que entretanto não deixou traços. A figura está ereta, e permanece nua até o quadril, enquanto os membros inferiores se ocultam sob um manto ricamente pregueado que explora efeitos de luz e sombra. Tem sua perna esquerda elevada, levemente fletida e projetada à frente, enquanto o seu peso descansa sobre a perna direita, provocando uma leve curvatura no torso. Seus cabelos, longos e ondulados, são divididos ao meio e recolhidos por trás para formar um coque. Sua face, cuja suavidade de feições tem sido muito admirada, esboça um leve sorriso. Faltam-lhe ambos os braços e o pé esquerdo. Seu acabamento é desigual, sendo mais refinado na frente do que na parte traseira, uma prática comum quando as estátuas deveriam ser instaladas em nichos, como ela foi (WIKIPEDIA, 2014).

 

O detalhamento realizado anteriormente refere-se a prática comum de instalar as estátuas em nichos procurando o melhor acabamento na parte de exposição, já na situação atual, estando no Museu do Louvre, a estátua se encontra em local onde ela pode ser circundada e vista e observada sob todos os aspectos, porém colocada em uma plataforma e abrigada por uma segurança que evita o toque do público.

A Vênus de Milo está localizada no andar térreo, junto ao setor de esculturas gregas romanas e etrusca, em local de fácil acesso, com boa iluminação indireta, deixando clara a boa organização do museu em colocar o objeto bem acessível ao público. Constata-se pela literatura referenciada, que a organização, a classificação de objetos é um aspecto inerentes ao museu. A expografia do objeto pode ser observada nas Figuras 5 e 6, que mostra um acesso amplo em seu perímetro e a Figura 7, que mostra uma boa visibilidade ao longe, da escultura.

           

Figura 5 Vênus de Milo - vista de costa

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Fonte: Foto do Autor (ano, 2011).

 

Em torno dessa escultura, “[...] monumento feito em pedra representa um poder de permanência, de estabilidade. [...]”, (POHL, 2005, p.83), e sua incompletude existe uma série de colocações que promovem diversas representações para a escultura. Há comentários que seus braços foram desconsiderados, pois, não apresentavam um acabamento adequado, outro comentário que havia inscrição de uma autoria de um escultor sem expressão na época o que desvalorizaria a obra ou por ora que parte não poderia ser agregada pelo acréscimo tardio e não pertencer ao conjunto inicial original. O que se percebe que há de certa forma o interesse da instituição em manter o objeto valorizado e atrativo ao seu público e promover um imaginário em torno de seus braços.  A estátua sofreu interferência com pequenos restauros na ponta do nariz, no lábio inferior, no dedão do pé direito e em algumas dobras do manto, acrescentando-se, também, o pé esquerdo e uma base retangular para sustentá-lo antes de sua exposição em 1821 (WIKIPÉDIA, 2014), e de difícil percepção durante a visitação, mas que conduz a pensar no compromisso do museu com a preservação e com a preocupação com o restauro.

 O objeto é um exemplo de compromisso de salvaguarda do Museu do Louvre, e entre as poucas vezes que foi retirada do museu ocorreu pela incidência das duas guerras mundiais, onde foi escondida em locais que lhe oferecessem melhor proteção e por ocasião dos Jogos Olímpicos do Japão, como objeto de divulgação cultural. Passa por restaurações em diversas situações uma das últimas em 2010, quando teve intervenção para retirada de poeira e resíduos de gesso. Ações de proteção e de preservação que se traduzem na salvaguarda responsável do Museu. 

O objeto em análise expande sua representação social quando é vista e analisada em suas características físicas e visuais, como os estudiosos a descrevem o ar impassível de seu semblante, os traços de suas face, o estilo de seu penteado padrão de dobras do manto a remetem para o século V a.C e ao modo de vivência da época. Detalhes que permitem e conduzem ao imaginário, e a articulação de representações sociais que segundo Pohl (2005. P.72), “tem a função de criar vínculos entre o indivíduo e o grupo com o qual ele convive.”.

 

Figura 6 Vênus de Milo - Frontal

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Fonte: Foto do autor

 

 A Vênus de Milo carrega consigo um vasto imaginário de situações muitas que necessitam de uma maior comprovação, mas muitas trazidas ao longo dos séculos, com documentos que vão surgindo e se relacionando ao artefato, para Phol, (2005, p.73), “os monumentos se transformam em testemunhos de um passado que se torna presente nas representações construídas sobre seu significado [...]” ainda relata que “é fundamental a existência de um patrimônio conhecido, de uma memória preservada para que se possa construir uma identidade cultural”, e, o objeto estudado, Vênus de Milo, tem em seu poder as representações culturais da época helênica apoiado como um patrimônio material por ser um bem e um artefato construído que conquistou fama e reconhecimento pela sua representação de beleza e uma referencia da representação feminina da antiguidade.

 

Figura 7 Vênus de Milo ao fundo  no arco

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Fonte: Foto do Autor( ano, 2011).

 

O objeto ora visto foi copiado em gesso e disponibilizado para estudos de estudantes de arte. Uma representante da cultura grega. Escobar (2005, p 165), se refere a cultura como um  “[...] sistema simbólico estreitamente articulado com o sistema tecnológico e o relativo às formas de organização social” ainda se referência a cultura como:

 

“[...] rede de sentidos que levantam as sociedades para se autocompreender e se legitimar, as formas pelas quais as comunidades se reconhecem e se diferenciam, os acervos patrimoniais, as figuras e os discursos coletivos por meio dos quais o corpo social se imagina, lembra e se projeta.” (ESCOBAR, 2005, p.165)

 

Sobre a Vênus de Milo objeto dessa cultura recai ao longo dos anos diversos estudos e críticas de artistas e de religiosos que lhe estabelecem vínculos e valores culturais. A instituição museu, neste contexto, fica fortalecida por aparecer como centro de saberes que contribuem com a educação e que promovem conhecimento.

 


4 COMENTÁRIOS FINAIS

           

Afrodite conhecida como Vênus de Milo, uma escultura da antiguidade, que chega aos nossos dias, como patrimônio cultural memorizando a civilização helênica, uma escultura em pedra que sobrevive aos séculos para nos trazer informações e memórias e suplantar esquecimentos de um passado distante.

Apreciar o objeto in loco é desfrutar de seus detalhes e compor um momento de intimidade entre o observador e a obra, é admirar o seu todo e sustentar por um momento um imaginário daquele tempo antigo. É um pensar em um mundo de situações que este objeto oportuniza.

O museu é um local de saberes, de fornecimento de informações, de salvaguarda, local de exposição do objeto, tal a Vênus de Milo, um patrimônio que identifica a cultura grega, transmite informações e traz consigo uma síntese simbólica de valores culturais de sua época.

Um objeto de estudo com uma rica narração a seu respeito, que promove a reconstrução de uma memória de um período da antiguidade e representa de fato um patrimônio cultural colocado a disposição para visibilidade, estudo e apreciação do público mundial.

 


 

REFERÊNCIAS

 

BRUNO, Cristina. Museus hoje para o amanhã. In: Cadernos de sociomuseologia. Lisboa: Universidade lusófona, n.10, p.35-42, 1977.

BRUNO, Cristina. Os museus servem para transgredir um  ponto de vista sobre a museologia paulista. In: SISEM SP (org). Museus: o que são, para que servem? São Paulo: ACAM Portinari; Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, 2011. P.29-42

CANDAU, Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012. P.83-90; 125-131.

ESCOBAR, Tício. A adversidade como direito cultural: políticas culturais, cidadania e integração cultural In. Diversidade cultural e desenvolvimento urbano. SERRA, M. A. (org.). São Paulo: Iluminuras. 2005, p.153-169.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1989. 206 p.

POHL, Angelo Inácio. Patrimônio cultural e representações. In Milder, Saul Eduardo Seiguer (org.). Educação Patrimonial: perspectivas. Santa Maria: UFSM, 2005, p.63-84

WIKIPÉDIA. Vênus de Milo. 2014. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_de_Milo>. Acesso em: 04 abr. 2014.

 

 

 



[1] Rez-de_Chaussée: como é denominado o andar térreo de edificações com mais de um andar.