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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um exemplo de conhecimento tácito e conhecimento explícito baseado no texto “De dar inveja à Fidel”

Um exemplo de conhecimento tácito e conhecimento explícito baseado no texto  “De dar inveja à Fidel”

Rogerio Carlos Petrini de Almeida[1]

 O presente trabalho tem a finalidade de identificar a aplicação de conhecimento tácito e de explícito, no texto “De dar inveja em Fidel”, inicialmente se procurou  em conceituação de conhecimento  tácito encontrados com alguma  facilidade em dicionários e textos da internet,  resumindo aí temos: tácito – do latim – não expresso por palavras; adquiridos ao longo do tempo da vida; intrínseco e inerente a habilidade da pessoa, ligado a pessoa,  com base nestes princípios destaca-se do texto os seguintes trechos: . “O escritor, por sua vez, era um admirador dos charutos produzidos manualmente por Menendez, na pequena fábrica da Menendez & Amerino,”  [.....]“A produção é totalmente artesanal, do plantio à confecção, exatamente da mesma forma que o pai de Félix, Alonso Menendez, fazia em Cuba até a tomada do poder por Fidel Castro.” ; [...] “a secagem das folhas de fumo é feita uma a uma e o processo de fermentação é acompanhado pessoalmente pelo diretor da fábrica, Arturo Toraño. Primo de Félix” [...].  A primeira e segunda colocação evidência o conhecimento tácito pela manifestação de conhecimento da pessoa na produção e no plantio manual, conhecimentos intrínsecos que lhe permitem um reconhecimento nesta produção artesanal; e podemos dizer que a admiração aos charutos também emana conhecimento próprios da pessoa, na terceira citação vê-se que o processo é acompanhado pessoalmente pelo Senhor Aturo o que ressalta a pura manifestação do conhecimento adquirido ao longo dos anos, tácito. A secagem das folhas já pode nos induzir ao conhecimento explícito – do latim: formal; é aquele claro, regrado, facilmente comunicado, pode ser formalizado em texto, desenho.
Ainda para destacar o conhecimento explícito retira-se do texto a seguinte passagem: “conquista é um tipo peculiar de fumo desenvolvido nos últimos dois anos em parceria com a escola de agronomia da Universidade Federal da Bahia. A planta usada nos charutos da empresa é uma variante obtida de cruzamentos de variedades cubanas com brasileiras.”; de onde se percebe que a demanda produz conhecimentos formalizados, regrados, registrados e que podem ser seguidos sem perda de conhecimento, ao contrário do tácito que está contido na pessoa e com ela se perde.

Para se relacionar o conhecimento tácito e o conhecimento explícito busca-se o seguinte episódio: “A região do Recôncavo Baiano é, no território brasileiro, a que mais se aproxima em condições climáticas e de solo à principal área produtora de Cuba, Piñar Del Rio. Mas, mesmo com as semelhanças, é praticamente impossível produzir por aqui habanos como os caribenhos", diz Félix.” O conhecimento explicito identifica a região, condições  semelhanças de clima mas o conhecimento tácito do Sr. Felix, registra a dificuldade de se ter um produto igual ao de Cuba.

Resta esclarecer que o conhecimento tácito e conhecimento explícito se completam e relacionam em cada individuo, formando este, talvez, um ser único.  O texto bem demonstra exemplificando pelos dados estatísticos, pesquisa, condições climáticas identificadas pelo homem, e por ele registradas, ao mesmo tempo reflete a experiência e conhecimento arraigado nas pessoas da família Menendez. 


REFERÊNCIA

Exame.com. De dar inveja a Fidel. Revista Exame. São Paulo Ed. Abril, ed. 916. 2008.Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0916/noticias/de-dar-inveja-em-fidel-m0156973 Acesso em: 03 set. 2011.




[1]              Aluno do Curso de Biblioteconomia – FABICO / UFRGS. Trabalho realizado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Gestão do Conhecimento (BIB03225), ministrada pela Professora Maria do Rocio Fontoura Teixeira. Porto Alegre, set. de 2011. E-mail: rogério_petrini@hotmail.com. Blogue - http://rogeriopetrinialmeida.blogspot.com/.

Gestão de inovação

RESENHA

GESTÃO DE INOVAÇÃO:

Previsão (Foresight), Inteligência Competitiva e Gestão de conhecimento

 

Rogerio Carlos Petrini de Almeida[1]

 

Os autores Canongia, Santos, Santos e Zackiewicz, dialogam a sinergia promovida pela trilogia: previsão; inteligência competitiva e gestão de conhecimento no âmbito da gestão da inovação, buscando caracterizar cada uns dos itens, e relacioná-los, quanto ao estímulo que podem causar no contexto da inovação.

Para as empresas a capacidade de inovar vem sendo objeto de desejo e sobrevivência, a gestão de inovação agrupa instrumentos e metodologias que possam produzir inovação. A gestão de inovação ocorre a nível interno das organizações pelas construções das competências e interação de conhecimentos e a nível externo ocorre na intermediação dos seus negócios, quando capta um contínuo de conhecimento e absorve atualizações e competências do mercado fornecedor. De onde se pode vislumbrar uma grande cadeia cíclica de oferecer e receber informações que vão sendo transformadas e renovadas.

Os autores relatam Foresight (previsão, conhecimento antecipado) como uma forma de interpretar o futuro, de análise das possibilidades futuras. Uma ferramenta da Gestão de inovação que: pensa; debate e modela o futuro, com compromisso de inovar. O segundo ponto alcançado é o tocante a inteligência competitiva, como um sistema de monitoramento de tendências e de conhecimentos, que possibilitam aprendizagem sobre seus concorrentes. O terceiro processo é a gestão do conhecimento, como um procedimento articulado para estabelecimento do fluxo informacional para a absorção de toda a organização, ressaltando, neste ponto, o ativo intangível fundamentado no capital humano/capital intelectual, este nas formas de conhecimento tácito, adicional, e codificado.

Os autores estabelecem um modelo de convergência para a gestão de inovação, sintetizando a três abordagens, quanto às funções semelhantes de se obter e produzir informação; quanto aos resultados voltados a tomadas de decisão; todas fomentam a organização em rede e dá suporte a criação de inovações e por fim se configuram flexíveis em sua metodologia.

A colocação dos autores em que o ato de inovar não deve prender-se a direção organizativa, mas estar presente na estrutura desta, desde a sua base, no entanto não descarta a essencialidade do comando diretivo. Por outro lado coloca que a gestão do conhecimento é promotora de codificação e circulação do conhecimento interno, enquanto que a inteligência competitiva atua como fornecedora de meios aquisitivos de conhecimento sobre o ambiente externo, ações que promovem uma rede comunicativa de informação, o networking. O exercício de foresight estaria relacionado com as interações das duas outras abordagens.

Os autores finalizam justamente, comentando a adoção da interação sobre as três abordagens, para ser obtida sinergias persuasivas de inovar e deixam sugestão de se estabelecer procedimentos e avanços metodológicos em busca de melhores resultados.

Diria que a gestão de conhecimento principia-se nos mais variados segmentos empresariais, ora aparece codificado ora no alcance de um dirigente, contudo sem muita divulgação de seu entendimento, mas observa-se que os avanços tecnológicos disseminados nas organizações permitem uma amplitude de comunicação, em rede, o que viabiliza o alcance de informações proporcionando, dessa maneira, conhecimento e fortalecendo um desejo de promover melhorias ou de inovar. A competição entre as organizações são fomentadores de monitoramento de seus concorrentes, que resulta no acumulo de informações e promovem os mecanismos de inteligência competitiva, mais uma vez a informação orientando a decisão circulando no seio da empresa e dando suporte a condições de inovar. Gerenciar inovações não é tão somente ter estas duas abordagens é interagir com o exercício de foresight, para de fato produzir a inovação, que pode surgir de qualquer parte da estrutura organizacional, ligada em rede comunicativa e sintonizada no seu propósito. A gestão de inovação é oferecer instrumento de forma adequada que possam conduzir ou despertar a capacidade de inovar do indivíduo ou da coletividade, oferecendo informação na forma das três abordagens: Gestão de conhecimento - Foresight – Inteligência competitiva.

 

REFERÊNCIA

CANONGIA, Claudia; SANTOS, Dalci M.; SANTOS, Marcio M e ZACKIEWICZ, Mauro. Foresight, inteligência competitiva e gestão do conhecimento: instrumentos para a gestão da inovação. São Carlos-SP: Revista Gestão & Produção, v.11, n.2. p.231-238. Mai.-ago. 2004.

 



[1] Aluno do Curso de Biblioteconomia – FABICO / UFRGS. Trabalho realizado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Gestão de conhecimento( BIB03225), ministrada pela Professora Maria do Rocio Fontoura Teixeira. Porto Alegre, Nov. de 2011. E-mail: rogério_petrini@hotmail.com.

 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Museu–Amostra dos alunos da turma 2009_1- UFRGS

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Estive lá, o local muito bem escolhido para a mostra deste tema, entendo que “os olhares sobre o imaginário de Porto Alegre” deveriam se multiplicar, para se solidificar os fatos, que as vezes caem no esquecimento,  bem como ampliar o interesse pela museologia da Cidade. Parabéns!

Feira do Livro Porto Alegre 2011

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Como de hábito vou todos os anos e não poderia deixar de ir em 2011. Belíssimo evento.

Porto Alegre

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Fotos tirada no entorno da Praça Matriz, em 09.10.2011. Um dia quente 30g. A primeira foto e na R.Duque Caxias, próximo ao viaduto da  Santa Casa. A segunda em cima do viaduto Borges de Medeiros, a terceira o Palácio e Catedral, a quarta foto a praça em frente ao Palácio.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE UM DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE UM DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS
Porto Alegre
2011



Rogerio Carlos Petrini de Almeida
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE UM DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS
Trabalho acadêmico apresentado como
requisito parcial para avaliação na disciplina
BIB033341 - Linguagem Documentária III.
Porto Alegre
2011



SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 5
2 OBJETIVOS PROPOSTOS PELAS DIRETRIZES................................ 6
3 APLICAÇÃO........................................................................................... 7
4 REVISÃO E ALTERAÇÕES................................................................... 8
5 COMPOSIÇÃO DOS CABEÇALHOS DE ASSUNTO........................... 9
5.1 CONSTITUIÇÃO..................................................................................... 9
5.2 CABEÇALHOS DE ASSUNTO AUTORIZADOS.................................... 9
5.3 CABEÇALHOS DE ASSUNTO NÃO-AUTORIZADOS.......................... 10
5.4 RECOLHA DE TERMOS...................................................................... 10
5.5 VARIAÇÃO DE NÚMERO...................................................................... 10
5.6 EMPREGO DE QUALIFICADOR............................................................ 11
5.7 SUB-CABEÇALHOS DE ASSUNTO...................................................... 12
5.8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA............................................................... 12
5.8.1 Cabeçalhos de Assunto Autorizados.............................................. 12
5.8.2 Cabeçalhos de Assunto Não-autorizados...................................... 12
5.8.3 Tabelas Auxiliares.............................................................................. 12
5.9 ORDEM DE REPRESENTAÇÃO DOS CABEÇALHOS DE ASSUNTO 12
6 RELAÇÕES.............................................................................................. 13
6.1 Relações Hierárquicas................................................................. 13
6.2 Relações Coordenadas Entre Si............................................... 13
6.3 RELAÇÕES DE EQUIVALÊNCIA............................................................ 13
7 RECURSOS AUXILIARES..................................................................... 15
7.1 ASSUNTO 15
7.2
GEOGRÁFICA..........................................................................................
15
7.3 CRONOLÓGICA....................................................................................... 15
7.4 FORMA..................................................................................................... 16
8 REGRAS ESPECÍFICAS......................................................................... 17
9 ELABORAÇÃO DE LISTAGEM DE CABEÇALHO DE ASSUNTO........ 18
10 PADRÕES DE UNIFORMIZAÇÃO DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO.. 19
11 DEFINIÇÕES............................................................................................ 20
REFERÊNCIAS........................................................................................ 22




1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho estabelece as diretrizes básicas para a construção de um cabeçalho de assunto que é utilizado como um ferramental para a recuperação de informações.
O cabeçalho de assunto é uma linguagem documentária pré-coordenada e há a exigência de regras para o estabelecimento de uma adequada padronização que venha a beneficiar uma correta classificação e indexação dos assuntos sendo esta a sua principal função a de organizar determinados acervos por assunto.
A lista ou cabeçalho de assunto é uma relação hierárquica cujos termos são ordenados alfabeticamente, neste contexto, serão utilizados basicamente termos do idioma português brasileiro, clareando que a preferência de escolha dos termos dos exemplos não se prende a uma área específica de um conhecimento.
A padronização do vocabulário requer cuidados que eliminem ambigüidades que venham a dificultar à recuperação de documentos ou que venham a conduzir o usuário a perda de tempo ou desconfiança quanto à recuperação da informação (ARRIMAR, 2011).
Para a elaboração de listas de cabeçalhos de assunto devem-se seguir vários processos, entre os quais a recolha dos termos, identificação de remissivas e outros e cada diretriz contida em cada processo deve ser claramente explicada e normalizada para que seja estabelecido um elo de validade da lista de assunto.
Os cabeçalhos de assunto são geralmente aplicados em bibliotecas, no entanto constata-se o seu uso em área específica e como facilitador da recuperação de informações quando o usuário procura a conhecimentos a partir do assunto desejado.




2 OBJETIVOS PROPOSTOS PELAS DIRETRIZES
Detalhar procedimentos e estabelecer uma metodologia para a elaboração de um cabeçalho de assunto, com fins de auxiliar a construções de lista de assuntos.




3 APLICAÇÃO
Estas diretrizes estarão disponíveis a todos os interessados que necessitem de uma orientação de padronizações básicas para a construção de uma lista de cabeçalho ou que necessitem de um modelo compreensível para a construção de trabalhos relacionados a cabeçalhos de assunto.
Poderá ser utilizada tanto na construção de pequenos como de grandes listas de assuntos, em áreas do segmento de bibliotecas dos mais vários gêneros e de algum tema com maior especificidade.




4 REVISÃO E ALTERAÇÕES
As políticas de revisão e alterações devem estar alicerçadas no estabelecimento de uma periodicidade, mensal, semestral, ou anual, quando se efetivará uma revisão da literatura e de todo o conteúdo do cabeçalho, buscando desta forma sua ampliação correções atualizações apropriadas ao uso da ferramenta.




5 COMPOSIÇÃO DOS CABEÇALHOS DE ASSUNTO
As listas de assuntos ou cabeçalho de assunto compõem-se de uma palavra ou de um sintagma nominal, organizados alfabeticamente e indexados por assunto específico. Ainda para Colepícolo (2011), o cabeçalho de assunto é uma composição de uma lista de palavras chaves, podendo ter relações hierárquica e de equivalência e serve, também, para classificação e indexação de qualquer documento.
Para este item convém observar os princípios básicos de Cutter para a elaboração de cabeçalhos de assunto que são os seguintes:
a) princípio do uso: adotar o termo mais utilizado pela comunidade de usuários a qual pertence à biblioteca;
b) princípio da ordem direta: escolher sempre o termo mais específico para representar o assunto, evitando termos genéricos.
5.1 CONSTITUIÇÃO
Os cabeçalhos constantes nesta ferramenta estão ordenados alfabeticamente e é constituído de cabeçalhos simples formado por uma única palavra e por cabeçalho composto formado por um sintagma nominal.
5.2 CABEÇALHOS DE ASSUNTO AUTORIZADOS
Para o cabeçalho de assunto autorizado adota-se o princípio da especificidade grafado, em letras maiúsculas e negritado, arial tamanho 12, a escolha de destaque é opcional, mas entendida aqui como de boa visibilidade.
Ex.: ACONDICIONAMENTO DE LIXO
xx Acondicionamento
Em caso de sinonímia o termo mais conhecido e empregado deve ser adotado, fazendo-se a remissiva para os demais termos não-autorizados.
Ex.: LIXO DOMICILIAR
x Resíduo domiciliar
O uso de vocábulos estrangeiros só deve ser empregado quando não houver nenhum equivalente em português e se aportuguesado deve ser empregado como se fosse da língua local. Sucedendo ao termo estrangeiro deve constar entre parentes a língua de origem.
EX.: CONTÊINER
x Container (inglês)
5.3 CABEÇALHOS DE ASSUNTO NÃO-AUTORIZADOS
Estarão na mesma ordem alfabética dos cabeçalhos autorizados, identificados com grafia diferente dos autorizados, aqui empregado arial 12, simples, intercalado pela a remissiva “ver”, seguida do cabeçalho autorizado.
Ex.: Resíduo domiciliar ver LIXO DOMICILIAR.
5.4 RECOLHA DE TERMOS
A recolha de termos deve ser feita em situação discursiva, ou seja, em linguagem natural, permitindo desta maneira que a construção da lista de assuntos atenda harmoniosamente as necessidades do usuário e promova uma recuperação dos assuntos de modo eficiente.
5.5 VARIAÇÃO DE NÚMERO
Os cabeçalhos de assunto aceita o uso de singular e plural, no entanto deve seguir as regras a seguir detalhadas:
a) singular
- Para nome de coisas e acontecimentos únicos e particulares:
Ex.: SUCATA
- Para palavras que representam idéias, qualidades ou conceitos:
Ex.: GESTÃO AMBIENTAL
- Para os nomes das ciências, artes, área de conhecimento:
Ex.: ECOLOGIA
- Para nomes de produtos químicos, e de produção primária:
Ex.: ALCOOL
CHORUME
ARROZ
- Para partes isoladas, do corpo humano e animal e doenças e suas associações:
Ex.: PATA
FEBRE
b) plural
- Para nomes concretos (seres vivos, objetos, produtos elaborados):
Ex.: PORCOS
PLÁSTICOS
- Para nome genérico de instituições jurídicas
Ex.: PREFEITURAS
BANCOS
- Para nomes de ofícios, profissões, etc.:
Ex.: SUCATERIOS
GARIS
- Para designações de etnias, seguidores de religiões, membros de tribos.
Ex.: CHILENOS
EVANGELICOS
GUARANIS
5.6 EMPREGOS DE QUALIFICADOR
O qualificador, descritivo colocado entre parênteses no prosseguimento do cabeçalho é usado esclarecer identificar o significado do cabeçalho de assunto se este se apresentar em situação de sentido vago de homonímia ou homografia este ou identificar a origem de temos estrangeiros.
Ex.: CARROCEIROS (Agentes ambientais)
Container (Inglês)
5.7 DOS SUB-CABEÇALHOS DE ASSUNTO
São termos simples ou compostos acrescidos aos cabeçalhos tópicos para representar aspectos ou características representativas aparecem separados por hífen, e ficam limitados a conteúdos geográficos, de forma, de tempo cronológico, relativo ao assunto.
EX.: COLETA SELETIVA – Brasil – Porto Alegre - semanal
5.8 DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Apresenta-se a seguir as formas de representação gráfica dos cabeçalhos autorizados e cabeçalhos não-autorizados e das tabelas auxiliares.
5.8.1 Cabeçalhos de Assunto Autorizados
Serão grafados em caixa alta, em letra arial do tamanho doze e negritados como destaque, como vista nos exemplos.
EX.: COOPERATIVA DE RECICLAGEM
5.8.2 Cabeçalhos de Assunto Não-autorizados
Serão grafados em caixa baixa em letra arial, tamanho doze e sem destaque, como pode ser observado no exemplo.
EX. Vazadouro ver LIXÃO
5.8.3 Tabelas Auxiliares
As tabelas auxiliares ficarão entre parênteses, grafadas em caixa baixa e não negritadas.
EX.: Container (inglês)
5.9 ORDEM DE REPRESENTAÇÃO DOS CABEÇALHOS DE ASSUNTO
Tanto os cabeçalhos de assunto autorizados como os cabeçalhos de assuntos não-autorizados serão dispostos em ordem alfabética rigorosa.
EX.: CATADORES: v.tb. AGENTES AMBIENTAIS, CARROCEIROS, CATADORES DO LIXÃO, CATADORES INDIVIDUAIS, CATADORES ORGANIZADOS, CATADORES TRECHEIROS.




6 RELAÇÕES
Quando ocorrer às relações será estabelecido de forma coordenada, hierárquicas e de equivalência como exposto nos tópicos adiante.
6.1 Relações Hierárquicas
A relação de hierarquia entre os cabeçalhos ocorrerá dos termos mais genéricos para o mais específico o termo mais geral será representado por “xx”, que deverá anteceder o termo.
EX.: CATADORES TRECHEIROS
xx CATADORES DE LIXO
A remissiva “ver também” serve para anteceder tanto um cabeçalho específico como um associado em relação ao cabeçalho tópico.
Ex: cATADORES DE LIXO ver também CATADORES DE LIXÃO

As relações hierárquicas podem ser dos seguintes tipos:
a) Tipo gênero/espécie: as características de um conceito superordenado são herdadas pelos conceitos subordinados de um mesmo nível.
EX: MAMÍFERO (gênero)
vaca (espécie)
ovelha (espécie)
cabra (espécie)
b)Tipo partitivas: as características do conceito superordenado (todo) não são transmitidas aos conceitos subordinados (partes).
Ex.: CASA
Pátio
Quarto
Cozinha
c) Tipo “tipo de”: refere-se a especificidade dentro de um contexto.
Ex.: LIXO
Lixo orgânico
Lixo seco
d) Tipo “exemplo de”: expressa um exemplo do termo superordenado.
Ex.: LIXO SECO
Plástico (resíduo)
Vidros (redíduo)

6.2 Relações Coordenadas Entre Si
Os termos que representam essa relação são precedidos pela remissiva “ver também” que podem ser também na forma abreviada “v. tb.”. São relações em que os assuntos pertencem ao mesmo nível hierárquico, do mesmo gênero, que possuem a mesma intenção, mas com características adicionais que os distingue um do outro.
Ex: LIXÃO v.tb. ATERRO SANITÁRIO
6.3 Relações de Equivalência
Os termos de equivalência são:
- os sinônimos;
- as variantes;
- preferência gráfica;
- os acrônimos;
- siglas em relação à sua forma por extenso.
Para se identifica o cabeçalho tópico ou autorizado em relação ao não autorizado segue as seguintes formas:
a) O uso da palavra “ver” remendo ao cabeçalho autorizado:
EX.: Recolha Seletiva ver COLETA SELETIVA

b) O uso de “X” antecedido ao cabeçalho não autorizado:
EX.: COLETA SELETIVA
x Recolha Seletiva


7 RECURSOS AUXILIARES

Defini-se a seguir aspectos relevantes que vão contribuir para o perfeito entendimento do assunto indexado. A forma de destaque do assunto, a situação geográfica a temporalidade que o assunto pertence são recursos auxiliares a identificação do cabeçalho e estarão antecedidos por um hífen.
Propõem-se o seguinte ordenamento para as divisões que sequem o termo: Cabeçalho tópico – subdivisão assunto – geografia – cronologia – forma.
7.1 ASSUNTO
Documentos classificados que trata de assuntos de história, religiosa, política, economia guerra, costumes, literatura etc. devem iniciar com a localização do país, subdivida pelo assunto.
Ex.: CHINA – Economia mundial
7.2 GEOGRÁFICA
A divisão geográfica pode ser de continente, país, estado, cidade, de coordenadas e outras, e deve ser atribuídas sempre do mais amplo para a localização mais exata, quando necessário e existente em todos os estágios de localização.
EX.: ATERRO SANITÁRIO – Brasil
EX.: ATERRO SANITÁRIO – Brasil – Rio Grande do Sul
EX.: ATERRO SANITÁRIO – Brasil – Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Documentos classificados que trata de assuntos de história, religiosa, política, economia guerra, costumes, literatura etc. devem iniciar com a localização do país, subdivida pelo assunto.
Ex.: CHINA – Economia mundial.
7.3 CRONOLÓGICA
Podem ser expressas por termos ou números, representativos de datas e temporalidade ligada ao assunto, e, para intervalos de datas deve ser seguido a vírgula e o período hifenizado.
Ex.: CAVALEIRO MEDIAVAIS – Idade Média.
Ex.: DESCOBRIMENTO DO BRASIL – 1500.
Ex.: GETULIO VARGAS – Presidência, 1930-191954.
7.4 FORMA
Quando necessário o estabelecimento da forma que se encontra o assunto subdividi-se para melhor identificação.
Ex: PRODUTO QUÍMICO – Catálogo
TERMOS GAUDÉRIO - Dicionário


8 REGRAS ESPECÍFICAS
Considerando o regramento contido nos itens cinco e seis, acrescenta-se regramento a seguir para o indexador de obras cujo teor não seja possível situar em um assunto específico:
a) Obras de não-ficção sem assunto específico, indexar pela forma que melhor a represente.
Ex.: DICIONÁRIOS
Ex.: ENCICLOPÉDIAS
b) Obras de ficção que reúne diversos assuntos, indexar pelo gênero literário identificando o adjetivo pátrio dos autores.
Ex.: NOVELAS BRASILEIRAS
EX.: NARRATIVAS BRASILEIRAS

c) Biografias individuais, indexar pelo biografado, sobrenome/nome, subdividido pela temporalidade da sua vida e acrescentando a informação de que se trata de biografia.
Ex.: VARGAS, GETULIO, 1882-1954 – Biografia
d) Biografias coletivas - indexadas como segue:
- quando o assunto se referir a biografias em um campo de atuação, indexar pelo campo de atuação, pluralizado, seguindo a subdivisão biografias.
Ex.: GINASTA GAÚCHO – Biografias
- quando a obra se referir a uma coletânea de biografias de um determinado país, deve-se indexar pelo adjetivo pátrio, no plural, seguido da subdivisão biografias.
Ex.: BRASILEIROS – Biografias


9 ELABORAÇÃO DE LISTAGEM DE CABEÇALHO DE ASSUNTO

Será constituído alfabeticamente, formando uma lista com termos autorizados e não autorizados obedecendo ao regramento anteriormente descrito e formas hierarquia e de remissivas estabelecidas, seguindo ordenação palavra a palavra.
O mesmo critério de ordenamento quando necessário será utilizado para os subcabeçalhos e seqüência horizontal ou vertical.
Exemplo: pequeno cabeçalho de termos relacionados a área de coleta seletiva e reciclagem de lixo, no Brasil.
ACONDICIONAMENTO: v.tb. ACONDICIONAMENTO DE LIXO.
ACONDICIONAMENTO DE LIXO: v.tb. ACONDICIONAMENTO.
AGENTES AMBIENTAIS: v.tb. CATADORES; CARROCEIROS.
ATERRO SANITÁRIO – Brasil – Rio Grande do sul, v.tb. ATERRO CONTROLADO LIXÃO.
ATERRO CONTROLADO:. v.tb. ATERRO SANITÁRIO
CARROCEIROS v.tb. CATADORES.
CATADORES: v.tb. AGENTES AMBIENTAIS, CARROCEIROS, CATADORES DO LIXÃO, CATADORES INDIVIDUAIS, CATADORES ORGANIZADOS, CATADORES TRECHEIROS.
CATADORES TRECHEIROS: v.tb. CATADORES.
CATADORES DO LIXÃO: v.tb. CATADORES.
CATADORES INDIVIDUAIS: v.tb. CATADORES.
CATADORES ORGANIZADOS: v.tb. CATADORES.
Central de seleção: ver UNIDADE DE TRIAGEM.
Centro de triagem: ver UNIDADE DE TRIAGEM.
CHORUME (Líquido tóxico), ( tipo de lixo)
CIDADANIA - Brasil
COLETA SELETIVA – Brasil
COLETA SELETIVA DOMICILIAR v.tb. COLETA SELETIVA
Coleta Porta a Porta: ver COLETA SELETIVA DOMICILIAR.
COMPOSTAGEM ( tipo de reciclagem)
CONSERVAÇÃO AMBIENTAL - Brasil
CONSUMO SUSTENTÁVEL - Brasil:
COOPERATIVA DE RECICLAGEM
DESCARTE DE LIXO
ECOLOGIA, (ciência social)
EMBALAGENS PLÁSTICAS
GESTÃO AMBIENTAL - Brasil
INCLUSÃO SOCIAL, (ação social)
Inserção social: ver INCLUSÃO SOCIAL.
LIXÃO – Brasil, v.tb. ATERRO SANITÁRIO.
LIXO
Lixo doméstico: ver LIXO DOMICILIAR.
LIXO DOMICILIAR
LIXO ORGÂNICO: v.tb. COMPOSTAGEM.
Lixo reciclável: ver MATERIAL RECICLÁVEL.
Lixo urbano: ver RESÍDUO SÓLIDO URBANO
Material biodegradável: ver MATERIAL RECICLÁVEL.
MATERIAL RECICLÁVEL
PEV ver POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA.
PICs ver PROGRAMA INTERNO DE COLETA SELETIVA.
POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA (tipo de coleta seletiva)
POSTOS DE TROCA (tipo de coleta seletiva)
PROGRAMA INTERNO DE COLETA SELETIVA, (tipo de coleta seletiva)
RECICLAGEM: (processo)
RECICLAGEM ENERGÉTICA (método)
RECICLAGEM DE PAPEL (método).
RECICLAGEM MÊCANICA, (método)
RECICLAGEM QUÍMICA (método)
RECICLAGEM DO VIDRO, (método)
RECICLAR, (conceito)
Recolha Seletiva: ver COLETA SELETIVA.
Recuperação energética: ver RECICLAGEM ENERGÉTICA.
Resíduo domiciliar, ver LIXO DOMICILIAR.
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
SUCATA v.tb. MATERIAL RECICLAVEL
SUCATEIRO.
UNIDADE DE TRIAGEM
Vazadouro: ver LIXÃO.


10 PADRÕES DE UNIFORMIZAÇÃO DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO
Utilizar-se-á como ferramenta de padronização para os cabeçalhos de assunto dicionários da língua portuguesa e especialmente o Código de Catalogação Anglo Americano (CCAA2R), e Classificação Decimal Universal (CDU) e a Classificação Decimal de Dewey (CDD), em últimas edições sempre que for possível.
As instruções normativas ISSO 1087, ISSO 2788, ISSO 5963, ISO 704, ISO860 e ISO 12199, são ferramentas, igualmente, constante na construção de lista de assuntos.


11 DEFINIÇÕES
Definições para auxiliar na elaboração de cabeçalhos de assunto:
Assunto: é a expressão do tema, área que está sendo discutida em determinado documento.
Cabeçalho de assunto (ou lista de assunto): são expressões de listas alfabéticas parcialmente estruturadas (SANTOS, 2011).
Cabeçalho de assunto: são termos autorizados para representar um assunto (SANTOS 2011).
Catalogação: Atividade biblioteconômica que trata das normas que se devem seguir na elaboração dos catálogos.
Conceito: Na perspectiva da indexação, é uma unidade de pensamento de um determinado conjunto que constitui o conteúdo temático de um documento (ARRIMAR, 2011).
Descritor: Unidade de um tesauro ou vocabulário controlado que contém relações hierárquicas, não hierárquicas e de equivalência (SANTOS, 2011). É uma palavra ou expressão que identifica geralmente para fins de indexação, determinado conceito ou tema.
Documento: informação em qualquer tipo de suporte, podendo ser considerada uma unidade.
Homonímia: palavras que apesar de possuir significados diferentes possuem a mesma estrutura fonética (SANTOS, 2011).
Indexação: operação que consiste em recuperar, selecionar e explanar as informações contidas nos documentos.
Linguagem: sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos.
Palavra: unidade da linguagem falada ou escrita, sendo a menor unidade semântica de um idioma.
Qualificadores Parentéticos: palavra colocada entre parêntesis curvos com a função de esclarecer o sentido do termo de indexação (ARRIMAR, 2011).
Relações específicas: relação hierárquica subordinada que compartilham das mesmas características da noção super-ordenada, mas apresenta pelos uma característica que a diferencie (SANTOS, 2011).
Relações associativas: tipos seqüenciais com relação espacial ou temporal, com noções de causa e efeito, produtor e produto, etapa de processo, oposição. Não são hierárquicas.
Sinonímia: duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes (SANTOS, 2011).
Subdivisões (ou subcabeçalhos): são termos que acrescido ao cabeçalho tópico iram representar aspectos ou facetas dos mesmos. (SANTOS, 2011).
Termo: palavra ou conjunto de palavras utilizadas para representar um conceito.



REFERÊNCIAS

ARRIMAR, Jorge de Abreu. A indexação por Assuntos. 2009. Disponível em: < http://www.scribd.com/doc/14941254/AIndexacaoporAssuntos> Acesso em  27 nov. 2011.
COLEPICOLO, Eliane. MeSH: de cabeçalho de assunto a tesauro.Disponível em: http://www.sbis.org.br/cbis/arquivos/994.pdf Acesso em: 09 set. 2011.
SANTOS, Cibele Araújo Camargo Marques dos; MAZZINI, Elizabeth Sardelli. Linguagens Documentárias. Elab, 2010. Disponível em: <http://www.slideshare.net/cibeleac/elab2010-3116567>. Acesso em: 27 nov. 2011.

sábado, 29 de outubro de 2011

Riscos de Beatriz Camelier.

 

 

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flor ..

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Um bela flor levei uns três anos para descobri-la – achei um bulbo em um saco de terra comprado, plantei e esperei para vêr. No início achei que era um inço ou melhor uma erva daninha. Tem apenas duas pequenas folhas de uns 15 cm e um caule da flor (duas), com cerca de um palmo. a flor tem uns 5 cm.

Digitalizada por uma maq sony, final de outubro de 2011.

flor de begônia

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Acho que é um tipo begônia….. nasce espontaneamente no pátio, Tirada com maq. sony, final de outubro de 2011.

flor de pitangueira


tirada com maq. sony, em final de outubro de 2011. Local quintal. a flor de cor branca, tem menos de um cm +– 0,5cm.
Pitangueira lincada na wikipédia – a flor atrai muitas abelhas e cobrem quase que totalmente a árvore em sua florada. O fruto atrai diversos passarinhos. Árvore de pequeno porte, não mais que 4 metros de altura, com raízes que não causam danos ao calçamento. Esta espécie produz frutos de cor bordo intenso, tem outras espécies que produzem frutos maiores de cores mais avermelhadas.
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flor de araçá

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Flor, maq. sony, local quintal, final de outubro de 2011.

Araçá – lincado, na wikipédia. a flor tem cerca de um centímetro e esta espécie produz um fruto avermelhado.