Pesquisar neste blog

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

ANÁLISE DOS SITES DOS MUSEUS LATINO-AMERICANOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
CURSO DE MUSEOLOGIA
DISCIPLINA COMUNICAÇÃO EM MUSEUS
DOCENTES: CIDA GOLIN, DÉBORA ELMAN E ANNA CAVALCANTI



 

 

 

 

 

ALUNOS: MARILETE OSÓRIO NICOLI,

                                         ROGERIO CARLOS PETRINI DE ALMEIDA

                              YURI VICTORINO INÁCIO DA SILVA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANÁLISE DOS SITES DOS MUSEUS LATINO-AMERICANOS DO

RANKING TRAVELER’ CHOICE MUSEU 2014: PESQUISA DO SITE DE

VIAGENS TRIPADVISER (PESQUISA DE CAMPO)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2014/02


 

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca analisar como ocorre a comunicação do Museu Larco, tomando como referência o seu site, disponível sob a URL http://www.museolarco.org/, figura a baixo. A partir das características lá expressas procura-se verificar o tipo de comunicação por ele proposta, bem como as experiências ali oferecidas.

O Museo Larco: tesoros del antiguo Perú, iniciado por Rafael Larco Hoyle em 1923, está hoje localizado em Lima, capital peruana, para onde foi trasladado na década de 1950.

Figura 1: Museu Larco

clip_image002

Fonte: Site do Museu

 

O estudo foi feito utilizando-se o formulário para descrição dos sites de museus (adaptado da proposta de Alexandre Demétrio em “Disseminação da arte pela imagem: sítios de museus de arte no Brasil” – dissertação apresentada ao PPGCOM/UFRGS em 2011) e atualizado em 2014, que se encontra no final deste trabalho, Anexo A.

A escolha por esse Museu deu-se a partir da lista dos 15 melhores museus da América Latina, divulgada pelo site TripAdvisor, que se apresenta como:

TripAdvisor® é o maior site de viagens do mundo e ajuda turistas a planejarem a viagem perfeita. O TripAdvisor traz dicas confiáveis de viajantes reais e inúmeros recursos de planejamento, além de contar com links para as ferramentas de reserva. Os sites do TripAdvisor juntos formam a maior comunidade de viagens do mundo, com aproximadamente 280 milhões de visitantes por mês em 2013 e 190 milhões de avaliações e opiniões, cobrindo mais de 4 milhões de acomodações, restaurantes e atrações. (http://www.tripadvisor.com.br/PressCenter-c6-About_Us.html)

 


2 NAVEGAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A questão aqui proposta trata de estabelecer se “a navegação é clara e situa o internauta no sítio”. A resposta tem aspectos negativos, pois há deslocamento para outros sites sem retorno, ao site primário - a não ser pelo browser do computador ou pelas abas do Windows. Algumas páginas, como a do catálogo online, não apresenta a barra de menu de navegação.

As informações são hierarquizadas em caixas e botões, com link para os conteúdos mostrados. Contudo, elas não estão no mesmo local em todas as páginas, embora sempre seja possível saber onde nos encontramos. Não há um uso racional da tipografia: há diversas grafias, algumas próximas, mas que não perturbam a visualização. A marca se mantém fiel nas páginas e está em consonância com a marca e com a concepção do museu a partir de suas coleções.

A apresentação gráfica do site sugere, acertadamente, que se trata de um Museu de arte e objetos antigos. A relação entre o design visual e o design da informação é plenamente satisfatória, pois o design visual é harmônico e o design de informação corresponde aos itens relacionados, facilitando a interação e a usabilidade do site e de sua navegação.

    


3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS CONTEÚDOS

           

Conforme formulário utilizado como suporte ao estudo, serão analisadas as informações logísticas, a apresentação do Museu, o catálogo, as exposições, a seção educativa e o compartilhamento de informações, tópicos esses que veremos com maiores detalhes nos itens seguintes.

Figura 2: Fachada do Museo Larco

clip_image004

Fonte: site do Museu

 

3.1 Informação logística

            O site informa contatos, horários e preços, bem como o mapa com localização gráfica do museu e os transportes disponíveis para chegar ao local. Informa também as acessibilidades lá encontráveis, e a informação logística é suficiente para que o visitante possa compreender o espaço físico do museu, possibilitando-lhe chegar até o local já sabendo o básico sobre o acesso. Essas informações sugerem que se trata de um museu acessível e próximo ao público e facilitador.

            Há também serviços de restaurante e lojas, segundo o site, mas quando da pesquisa, o link para as lojas não estava funcionando.

 

3.2 Apresentação do museu

            Há uma apresentação institucional do museu, com a missão e visão explícitas. Sua missão e visão são:

Nuestra visión es convertirnos en la puerta de entrada al antiguo Perú. Nuestra misión es inspirar a nuestros visitantes haciéndolos descubrir, comprender y apreciar al Perú precolombino. Con el fin de alcanzar este objetivo se ha buscado convertir al Museo en una experiencia Integral.

 

 

 

 

3.3 Catálogo

            O catálogo virtual do Museo Larco é muito fácil de acessar, e apresenta imagens de todas as peças, possibilitando que sejam ampliadas, com muita nitidez. Há uma ficha técnica das peças, bastante clara, com uma catalogação que atende ao Registro Nacional do Peru, e aos objetivos de pesquisa e ensino a que se propõe.

            Há uma lista de artista e suas obras no site ArtProjet,  mas não há biografia de artistas e nem história dos objetos – apenas das coleções. Os objetos lá expostos são, em sua maioria, cerâmicos e esculturas antigas, sem a identificação do artista.  É possível imprimir os dados, através do ícone de impressão, e há ferramenta de pesquisa, bastante apropriada.

              Apresenta link para a bibliografia do fundador do Museu, Rafael Larco Hoyle, e três livros podem ser descarregados em PDF, sendo que o tempo de download, será relativo a qualidade da rede de internet utilizada.

 

 

3.4 Exposições

            O site oferece informações gerais sobre exposições físicas – permanentes e temporárias - e as virtuais. Também apresenta informações sobre as alas de exposições e a disposição de objetos.

            É possível fazer visitas virtuais pelas exposições e pelas galerias físicas. Há exposições virtuais, como explica o site: “La colección del Museo Larco es fuente de inspiración para proyectos expositivos virtuales curados por nuestro equipo curatorial y también por estudiantes y curadores externos que colaboran con sus propuestas.

         No momento, há uma exposição virtual - Ai Apaec, el ancestro heroico de los Mochicas – que pode ser acessada pelo Art Project. Apresenta 217 objetos relacionados.

 

 

 

 

Figura 3: Ai Apaec, símbolo da exposição virtual

clip_image006

Fonte: Site do Museu

 

            Há recursos interativos ativados pelo site para a utilização do público, já que tanto a página inicial quanto outras têm movimentação automática de imagens, com textos, e isso se torna um atrativo para o público. Contudo, o publico usuário da exposição virtual não pode interagir com as imagens e páginas. O usuário familiarizado com a Internet, especialmente, navega com bastante conforto pelo site, apropriando-se dos recursos informacionais providos pelos sistemas operacionais e pela Internet.

            Respondendo ao questionamento “O site do museu sugere uma lógica da “vitrine”, da supremacia do olhar, em relação a suas peças, ou toma a interação do visitante como ponto-chave para a descoberta da coleção e das exposições?”, pode-se dizer que sim. A expografia é típica de museus tradicionais, e o site segue essa lógica. Essa conformação do site permite o rompimento com a noção de passividade do receptor na comunicação. O usuário que já tem conhecimentos de Internet, especialmente, navega com muito conforto pelo site, apropriando-se de recursos informacionais existentes na internet e nos sistemas operacionais.

            Na página inicial apresenta-se uma opção, La experiência en el Museo Larco, e quando descreve o Edifício, fornece alguma informação sobre o Museo:

 

El Museo Larco está situado en una mansión Virreinal del siglo XVIII d.C. Rodeado por hermosos jardines, el Museo Larco es un espacio que estimula e inspira, y donde se puede disfrutar y comprender la fascinante historia del antiguo Perú.

 

            As outras opções que podem ser acessadas, além do Edifício, são Exposición Permanente, Depósitos Clasificados (Reserva Técnica, para nós), Café del museo e Musee Boutique.

            Há um botão na barra inferior da página inicial do Museu – chamada MAP Cusco – que dirige o usuário a uma página denominada Museo de Arte Pré-Colombino. Apresenta dois tópicos na aba “Sobre el Museo”:

 

CASA CABRERA: El Museo Larco de Lima y el BBVA Banco Continental remodelan la Casa Cabrera para albergar el primer y único museo peruano dedicado a resaltar el arte de las antiguas culturas del Perú, el Museo de Arte Precolombino.La Casa Cabrera se encuentra en uno de los lugares más apacibles y acogedores de la ciudad del Cusco, la Plazoleta de lãs Nazarenas, a una cuadra de la Plaza de Armas.

LA COLECCIÓN LARCO: Las obras de arte del Museo de Arte Precolombino provienen del Museo Larco de Lima. Fundado en 1926 por el sabio arqueólogo peruano Rafael Larco Hoyle, el Museo Larco tiene una preferente concepción arqueológica.

 

            Nessa página também podem ser acessados os tópicos Exhibición, Galeria e Actividades.

            A apresentação do museu, a partir dessas duas formas de acesso, inicialmente pode trazer alguma confusão, mas se o usuário insistir na navegação, poderá ver esclarecida essa relação entre o Museo Larco e o Museo de Arte Precolombino. São duas instituições diferentes, em cidades diferentes, mas em que parte do acervo físico do Museo Larco está disponível em Cusco, onde se situa o Museo Precolombino.

            Encontram-se, no site, o nome dos integrantes da equipe do museu acessando a aba “Quienes somos”. Alem do nome, pode-se acessar o cargo que cada um ocupa no Museu, seus endereços eletrônicos e diversas fotos do grupo. Não há, contudo, um organograma formal do Museu, embora possa ser depreendido a partir do ordenamento em que aparecem os setores: Presidência; Dirección Ejecutiva; Secretaría; Relaciones Institucionales; Relaciones Internacionales; Curaduría y Asuntos Acadêmicos; Registro y Catalogación; Conservación; Educación; Jefe de Guias; Administración y Contabilidad. Ainda aparecem o Café del museo e a Galería del Museo-Museum Shop, alem da indicação de um documento em PDF intitulado Bolsa de Prácticas que, entretanto, não abriu. O site não divulga quem são seus patrocinadores e mantenedores.

 

 

3.5 Seção educativa        

            O site propicia Informação geral de atividades no museu físico, que podem ser acessadas pela aba Educa Larco. Ali se pode navegar pelas páginas Programas Escolares, Programas familiares, Visitas interactivas, Actividades y eventos, Materiales educativos, e La coleccion accecible  en línea.

            Não há atividades online, mas há um grande número de brochuras, vídeos e outros materiais que podem ser baixados, sendo alguns recomendados como “pré-visita”. Interessantíssima é a opção “Sonidos ancestrales”: ao se clicar nessa opção, abre-se um leque de opções de instrumentos de sopro. Após escolher um deles, há um redirecionamento para o site Youtube, onde o objeto de sopro é mostrado em detalhes e seu som pode ser ouvido, em toda a sua gama de sonoridades. É um recurso lúdico para a descoberta virtual do museu e de suas coleções, embora não permita uma total interatividade para as crianças.

            Toda a coleção do Museo Larco está acessível a todo o público via catálogo online. O catálogo é apresentado como ferramenta virtual e seu modo de uso é mostrado aos interessados:

Esta es una herramienta virtual que puede ser usada por profesores y estudiantes con facilidad. Se pueden realizar búsquedas de objetos de nuestra colección usando los campos de cultura, descripción o material. También se pueden buscar los objetos que se encuentran en la exposición permanente escribiendo “SEP” en el campo “Código de ubicación” (SEP=Segunda Exposición Permanente).

 

 

Figura 4: Ação Educativa I

clip_image007

 

Figura 5: Ação educativa II

clip_image008

 

Figura 6: Ação Educativa III

clip_image009

Fonte: Site do Museu

 

 

3.6 Compartilhamento de informações/Comunicação

 

            Encontra-se no site um calendário de eventos, com notícias e novidades, mas não há espaço destinado à imprensa (aberto ou restrito), nem Newsletter ou Chat/Fórum. A linguagem utilizada pelo site é bastante coloquial, mas não foi possível avaliar a frequência com que ocorrem as atualizações do site, nem como elas se acontecem.

            O modo do museu se colocar como um produtor de informações para o público e para a imprensa é mediante seus projetos educativos. Apesar de disponibilizar fotos de todas as visitas que recebe e dos programas que apresentam, não é possível definir que a comunicação com a imprensa seja uma preocupação do site, já que não se localizou uma seção específica para jornalistas, com releases, press kits e imagens de divulgação.

            Há diversos produtos publicados, e a maioria está acessível por meio do site. O Museu possui um canal no Youtube, que pode ser acessado através do próprio site.

 

 


4 FERRAMENTAS WEB 2.0

 

            As ferramentas de que dispõe o site são Facebook, Twitter, Youtube e se utiliza também do Google+. Não possui blog, nem Flickr, Pinterest, Tumblr ou RSS feeds. Contudo, vale-se bastante do Art-project do Google. Deixa claros os caminhos para as suas redes sociais, mas não parece haver uma atualização freqüente. Há uma publicação no Facebook de fotos referentes a visitas de escolares ao Museu, e ali é informado que a última alteração no álbum de fotos foi atualizada há, aproximadamente, duas semanas.

            No Facebook, que tem 9.364 curtidas, a última postagem deu-se em 11/11/2014; a anterior foi em 03/11/2014 e antes disso, em 12/09/2014. Nesses posts, há diversos comentários, mas não há um feedback aos seguidores. Assim, não é possível saber se há um aproveitamento dessa participação em projetos institucionais. O post mais recente relata a visita de um ursinho ao museu: “El osito Paddington Bear, querido personaje de la literatura infantil del Reino Unido, visitó el Museo Larco reencontrándose con su origen peruano”, recebendo 463 curtidas.

            O Twitter do site pode acessado ser via Facebook, que oferece uma opção para redirecionamento, ou pelo próprio site do Museu. Nessa rede social, há 918 seguidores e 98 tweets. Considerando os dados do Facebook, e que os últimos tweets são de dois meses atrás, não se pode considerar que as redes sociais sejam potencializadas como lugares de escuta e de crítica.

            O conteúdo compartilhado nessas duas redes citadas se refere, principalmente, a acervo do Museu. No Twitter, por exemplo, todas as últimas postagens redirecionam ao canal Youtube, onde são apresentados objetos diversos do Museu.  Apesar da linguagem coloquial utilizada, não há um incentivo formal à participação dos usuários.

            Fora das redes sociais, a comunicação com o Museu via site parece dar-se apenas mediante a aba Contactenos. Contudo, não foi possível acessa-la. Dessa forma, não parece ser possível a participação do público na avaliação de seus conteúdos, nem ao menos emitir comentários na página do Museu.

            Torna-se difícil avaliar se o público das redes sociais pode ser visto como sujeito que constrói sentidos sobre o museu e participa de sua construção, nem se o seu repertório de conhecimentos e sua experiência vivencial são valorizados pela instituição, através da motivação à exposição de opiniões e visões de visitantes via redes sociais. Também não parece ser muito valorizada a cultura da convergência, das diversas possibilidades midiáticas interagindo, já que esta é apenas intuída nas redes sociais dos museus.

            Considerando as infinitas possibilidades da Web 2.0, a atuação nas redes sociais do museu ainda não demonstra a preocupação de uma efetiva comunicação e interação com seus seguidores, atendo-se unicamente a informar e disseminar seus conhecimentos.

            Voltando ao site do TripAdvisor, que ensejou a presente pesquisa de campo, podemos colher algumas informações sobre os principais sentidos sobre o museu apontados pelos turistas-visitantes. O acesso, aliás, é feito pelo próprio site do Museo Larco. O museu foi classificado como o nº 1 entre 138 atrações na cidade de Lima, sendo o ganhador do prêmio Travellers' Choice™ 2014. Dos 2600 viajantes que avaliaram o Museo Larco, 1939 consideraram excelente; 593, muito bom; 58, regular; 8, ruim e 2, péssimo.

            Elencamos aqui alguns depoimentos deixados pelos visitantes.

15/11/2014 - Bonito museo”. Es un museo que vale la pena ir, sus colecciones son bonitas y se ve la historia del Perú en ellas, además el edificio es de una arquitectura muy hermosa.

14/11/2014 - El mejor museo de Lima. Hermosa Experiencia visitar el Museo Larco. Una guia de Lujo. Remiendo visitarlo por la Coleccion de Huacos unica.

14/11/2014 - Interesante Museo con piezas autenticas Mochi. Cuando vayan a Lima, visiten este museo para conocer mas sobre otras culturas pre'colombinas peeruanas tan imporantes como la de los Incas.

14/11/2014 - Excelente. Es un lugar que tienes que visitar si estás por Lima. En el podrás encontrar parte de la historia no solo de Perú sino precolombina, investigaciones y artículos inéditos llenos de historia y color. Además de cultura podrás disfrutar de tomar un café en la terraza o cenar en esta mansión Virreinal del siglo XVIII d.C. rodeado por hermosos jardines, donde podrás degustar grandiosa gastronomía Peruana. Para perderse durante gran parte del día. (Visitado el octubre de 2014)

13/11/2014 - Muy buen destino. Un gran destino en Lima para conocer su historia y la de las culturas del Peru. El café restaurant es un excelente punto para disfrutar de lo exquisite de la gastronomia del pais. (Visitado el enero de 2014)

 

 


CONSIDERAÇÕES FINAIS

            O site do Museo Larco: tesoros del antiguo Peru (http://www.museolarco.org/) é  visualmente muito atraente. No início, há certa estranheza na navegação, inclusive com dificuldades no localizar-se. Com a prática e a familiarização, passa-se a navegar com bastante tranqüilidade por suas opções, e o deslocamento passa a ser feito pelos botões do próprio site, sem necessidade de usar o browser.

            À medida que se examinam as opções de visitar e examinar cada peça de seu acervo, podem ser vislumbradas as infindáveis possibilidades de pesquisa museológica. Portanto, ainda que não seja um site extremamente amigável num primeiro momento, suas possibilidades vão sendo desbravadas prazerosamente.


ANEXO A

 

FORMULÁRIO PARA DESCRIÇÃO DOS SITES DE MUSEUS

(ATUALIZADO EM 2014)

 

1 Identificação

1.1 Nome

Museo Larco: tesouros del  antiguo Peru

1.2 URL

http://www.museolarco.org/

 

2 Navegação e apresentação gráfica

Sim

Não

2.1 As informações estão no mesmo local em todas as páginas?

 

x

2.2 É sempre possível regressar à página inicial?

 

x

2.3 Durante a navegação, sabemos onde nos encontramos?

x

 

2.4 Qual é o tempo médio de carregamento?

x

x

2.5 Há uma padronização dos elementos na apresentação gráfica (formato, cores, tipografia)?

x

 

Questões:

- A navegação é clara e situa o internauta no sítio?

não. Há deslocamento para outros sites sem retorno, ao site primário a nãoser pelas abas do Windows algumas páginas como a do catalago online, falta a barra de menu de navegação.

- Como as informações são hierarquizadas?

Em caixas e botões, com linck para os conteúdos mostrados.

- Há um uso racional da tipografia? Ela está em consonância com a marca e com a concepção do museu a partir de suas coleções?

Não. As diversas grafias, algumas próximas, que não perturbam a visualização. A marca se mantém fiel nas páginas.

- O que a apresentação gráfica do site sugere sobre o museu?

Museu de arte e objetos antigos

- Qual a relação entre o design visual e o design da informação? Ele facilita ou dificulta a interação, a usabilidade?

O design visual é harmônico e o design de informação corresponde aos itens relacionados, facilitam a interação e a usabilidade do site e de sua navegação.

 

3 Caracterização geral dos conteúdos

3.1 Informação logística

Sim

Não

3.1.1 Contatos

x

 

3.1.2 Horários

x

 

3.1.3 Transportes

x

 

3.1.4 Mapa com localização gráfica do museu

x

 

3.1.5 Preços

x

 

3.1.6 Mapa do museu físico

x

 

3.1.7 Acessibilidades do museu físico

x

 

Outros: serviços de restaurante e lojas (não funciona no site)

Questões

- A informação logística é suficiente para que o visitante possa compreender o espaço físico do museu, e ir até ele sabendo o básico sobre o acesso? 

Sim.

- Essa informação sugere um museu acessível, ou restrito/distante do público?

Sugere um museu acessível e próximo ao público e facilitador.

 

3.2 Apresentação do museu

3.2.1 Há uma apresentação institucional do museu? A missão está explícita?

sim

 

3.3Catálogo

3.3.1 Imagem das peças

sim

 

3.3.1.1 Ampliação da imagem

sim

 

3.3.1.2 Nitidez

sim

 

3.3.2 Ficha técnica

sim

 

3.3.3 Lista de artistas/obras

sim

 

3.3.4 Biografia de artistas/história dos objetos

 

não

3.3.5 Outras obras do artista no acervo ou objetos relacionados

 

não

3.3.6 Impressão dos dados

Sim

 

3.3.7 Ferramenta de pesquisa

sim

 

3.4 Exposições

3.4.1 Informações gerais sobre exposições físicas

sim

 

3.4.2 Visitas virtuais de exposições e galerias físicas

sim

 

3.4.3 Exposições apenas online

sim

 

Questões

- O site do museu sugere uma lógica da “vitrine”, da supremacia do olhar, em relação a suas peças, ou toma a interação do visitante como ponto-chave para a descoberta da coleção e das exposições?

O site se apresente como folheto eletrônico levando ao visitante do site conhecimento da missão do museu, a ter um olhar sobre as coleções e objetos e promove o interesse de visitá-lo.

 

- Há um rompimento com a noção de passividade do receptor na comunicação, a partir da conformação do site?

As páginas principais do site não levam a interratividade, mas conduzem as redes sociais e ao youtube, que promovem um rompimento da inércia.

- Como o museu é apresentado institucionalmente no site? (Como um museu arqueológico e de pesquisa e preservação) Essa apresentação é consonante com a apresentação virtual do museu? (SIM)

- O site divulga a equipe do museu e seu organograma?

Sim.

- Divulga os seus patrocinadores e mantenedores?

Sim.

3.5 Seção educativa

3.5.1 Informação geral de atividades no museu físico

sim

 

3.5.2 Atividades online

sim

 

Outros: Material educativos e atividades de eventos.

Questões

- O museu toma os professores como sujeitos fundamentais para a sua comunicação/construção de sentido sobre si, dedicando em seu site espaço a atividades voltadas à educação?

O site tem uma pagina informativa de seus eventos educativos

- São utilizados recursos lúdicos para a descoberta virtual do museu e de suas coleções, como atividades interativas voltadas para crianças?

  Possui um espaço virtual que pode ser utilizado pelo professor e alunos na busca de objetos de sua coleção provocando descobertas sobre o acervo.

 

3.6 Compartilhamento de informações/Comunicação

3.6.1 Notícias/Novidades/Calendário de eventos

sim

 

3.6.2 Espaço destinado à imprensa (aberto ou restrito)

 

não

3.6.3 Newsletter

 

não

3.6.4 Chat/Fórum

 

não

Questões

 - Com que frequência e como ocorrem as atualizações do site? Que linguagem (formal, coloquial,…) é utilizada?

Não. Linguagem coloquial.

- O museu coloca-se como um produtor de informações para o público e para a imprensa?

Sim.

- A comunicação com a imprensa é uma preocupação do site? Não. Há uma seção específica para jornalistas, com releases, press kits e imagens de divulgação?Não. É aberta ou é de acesso restrito?

- O museu produz publicações impressas, podcasts, vídeos?Sim. Que outros produtos? - Estão acessíveis por meio do site? Sim.

 

4 Ferramentas Web 2.0

Sim

Não

4.1 Blogue

 

x

4.2 Facebook

x

 

4.3 Twitter

x

 

4.4 Flickr

 

x

4.5 Pinterest

 

x

4.6 Tumblr

 

x

4.7 Youtube

x

 

4.8 RSS feeds

 

x

Outros: Art-project do Google

Questões

- As redes sociais são potencializadas como lugares de escuta e de crítica?

- O site inclui a participação do público na avaliação de seus conteúdos?

Sim, Através de rede sociais e possibilita o fale conosco.

- Permite comentários, deixa claros os caminhos para as suas redes sociais, atualiza-as com frequência, dá feedback aos seguidores e aproveita essa participação em projetos institucionais?

Permite comentários na rede sociais, mas o feedback não são frequentes.

- Que tipo de conteúdo é compartilhado nas redes sociais? Fotos, Video. Qual é a linguagem utilizada (coloquial, formal, impessoal, incentiva a resposta dos seguidores)?Linguagem coloquial e omite incentivos

- Esse público é visto como sujeito que constrói sentidos sobre o museu e participa de sua construção?

Emitem informações pelo facebook, yuotube, tripadvisor,que podem ser utilizadas pelo museu.

- O seu repertório de conhecimentos e experiência vivencial são valorizados pela instituição, através da motivação à exposição de opiniões e visões de visitantes via redes sociais? Não fica claro no site.

-Tomando as possibilidades da Web 2.0, a atuação nas redes sociais do museu demonstra a preocupação com a ideia de comunicar/interagir ou de apenas informar/disseminar?

Fica a intenção de comunicar, informar e disseminar informação.

- A cultura da convergência, das diversas possibilidades midiáticas interagindo, está presente nas redes sociais dos museus?

No caso deste museu se tem uma visão de interação com as redes sociais.

- Quais os principais sentidos sobre o museu apontados pelos turistas-visitantes no TripAdvisor? Elenque alguns.

 Estão elencado no corpo do trabalho.