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terça-feira, 20 de setembro de 2011

PLANEJAMENTO DE ELABORAÇÃO DO TESAURO DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE LIXO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA




Rogerio Carlos Petrini de Almeida






PLANEJAMENTO DE ELABORAÇÃO DO
 TESAURO DE
COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE LIXO





Porto Alegre
2011


Rogerio Carlos Petrini de Almeida






PLANEJAMENTO DE ELABORAÇÃO DO
 TESAURO DE
COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE LIXO



Trabalho Acadêmico desenvolvido como requisito parcial para aprovação na Disciplina BIB033341- Linguagem Documentária III.








Porto Alegre.
2011


 LISTA DE FIGURAS

Figura 1

- Ficha terminológica de coleta. ....................................
17
Figura 2

- Ficha terminológica de síntese....................................
17
Figura 3

- Cronograma de atividade.............................................
27





SUMÁRIO


1
INTRODUÇÃO......................................................................................
6
2

OBJETO DO PLANO DE TRABALHO.........................................
8
3

OBJETIVOS......................................................................................
9
3.1
Objetivo geral..................................................................................
9
3.2
Objetivos específicos....................................................................
9
4
PÚBLICO ALVO..............................................................................
10
5

ÁREA DO CONHECIMENTO E DELIMITAÇÃO DA ÁREA......
11
6
FONTES.............................................................................................
12
6.1
Fontes metodológicas..................................................................
12
6.2
Fontes para validação dos termos...........................................
13
6.2.1
Fontes de garantia literária..............................................................
13
6.2.2
Fontes de garantia do especialista................................................
13
7
LEVANTAMENTO DE OUTROS TESAUROS DA ÁREA.......
15
8

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO TERMINOLÓGICO.............
16
8.1

Constituição  do Corpus Textual..............................................
16
8.2
Forma de coleta dos termos.......................................................
16
8.3

Forma de análise dos registros ................................................
17
8.4
Redações da definição dos termos..........................................
17
8.5
Políticas empregadas e validação dos termos......................
18
9
ELABORAÇÃO GLOSSÁRIO.......................................................
19
9.1
Forma de apresentação do glossário......................................
19
10

MAPA CONCEITUAL....................................................................
21
11

ELABORAÇÃO TESAURO .........................................................
22
11.1
Definições de tesauros................................................................
22
11.2
A Elaboraçao do tesauro sobre este tema.............................
23
11.3
Informações sobre a estrutura do Tesauro............................
24
11.3.1
A apresentação do Tesauro ..........................................................
24
11.3.2

Editoração..........................................................................................
25
12
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES................................................
27

REFERÊNCIAS................................................................................
28

APÊNDICE A - Corpus Textual...................................
29



1 Introdução    

         O presente texto desenvolvido por esta equipe de trabalho apresenta o planejamento para a elaboração e o desenvolvimento de um Tesauro em Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo, composto por termos específicos relacionados à área voltados a preservação ambiental, particularmente a coleta seletiva e reciclagem de lixo.
Este trabalho não tem a intenção de esgotar o assunto ou promover exaustiva pesquisa sobre toda a terminologia empregada neste campo de atuação, mas atender os requisitos da disciplina que vem sendo estudada e empregar os conhecimento e aprendizados adquiridos neste projeto.
O planejamento deste Tesauro tem estruturado e delimitado todas as fases necessárias a se chegar a um resultado satisfatório, ambicionando deixar uma pequena contribuição para novos interessados neste segmento.
A preservação ambiental é uma temática bastante em evidência nestes últimos anos. O lixo tem sido uma questão de debate, pelos setores da sociedade: educação das partes produtoras destes resíduos, local de armazenagem e descarte, a coleta e a sua reciclagem fazem parte do cotidiano de qualquer área urbana. A equipe selecionou este assunto para a formulação deste Tesauro, com o objetivo de destacar alguns termos que estão sendo empregados e evidenciá-los para que possa auxiliar na sua compreensão quando empregados dentro desta área.
A organização deste trabalho terminológico terá as definições do corpus textual em texto de representatividade escolhidos em site da internet, como Scielo e outras publicações que se entendeu apropriada para a pesquisa, limitando o período de publicação aos últimos 15 anos. Associações de classe de coleta seletiva e órgãos governamentais locais servirão de base para consulta de especialistas neste segmento.
O planejamento apontará a estrutura da construção deste Tesauro e as decisões políticas para a escolha e elaboração dos termos a serem selecionados.
A construção abordará a estrutura de apresentação do Tesauro e está baseada em informações contidas em fichas terminológicas preenchidas pela equipe de estudo, com critérios quantitativos ou que julgar de relevância dentro do explorado.  



2 Objeto do Plano de Trabalho

O objeto deste trabalho é a construção de um Tesauro de termos empregados na área especifica de Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo, Meio Ambiente estudado pelas Ciências Sociais.



3 Objetivos

            Elencam-se os objetivos gerais e específicos, para a elaboração deste Tesauro de termos empregados em Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo.

3.1 Objetivo Geral

            Elaborar um Tesauro na área de coleta seletiva e reciclagem de lixo.

3.2 Objetivos específicos
           
A execução dos objetivos específicos são essenciais ao alcance pleno do objetivo geral, na seleção de termos, elaboração de conceito e  desenvolvimento da rede conceitual temática e a elaboração do Tesauro.
 A seguir enumeram-se os objetivos específicos:
a)    pesquisar termos relacionados à área;
b)    selecionar textos da área de conhecimento em estudo;
c)    elaborar um corpus textual;
d)    coletar termos significativos da área;
e)    analisar termos definidos como descritores;
f)     construir um glossário, com conceitos claros;
g)    elaborar um mapa conceitual;
h)   elaborar a apresentação do Tesauro;
i)     editar o Tesauro.
           
4 Público Alvo

Associações de classe relacionadas à atividade de catadores e coletores de lixo seletivo, organizações governamentais e não governamentais ligadas à preservação de meio ambiente, a estudante e pesquisadores desta área.



5 Área do Conhecimento e sua Delimitação

O Meio Ambiente é objeto de estudo de várias ciências, porém aqui se entende apropriado o uso das Ciências Sociais e Humanas área de conhecimento da Sociologia e Ecologia, uma vez que se visiona o serviço de coleta seletiva e reciclagem do lixo e destino deste resíduo que causa preocupações, quanto ao seu tratamento a muitos setores da sociedade.


 

6 FONTES
Fontes informacionais, referenciadas em fontes metodológicas e validações de termos são ícones de imprescindíveis a criação do Tesauro de Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo, pois, fornece garantia literária e de especialista e  assegura da qualidade e veracidade dos registros

6.1 Fontes metodológicas

As fontes metodológicas relacionadas, constituem-se ferramentas de consulta e de embasamento para que a construção deste Tesauro, atinja os objetivos propostos com qualidade e eficácia.
Aitchishon, Jean; gilchrist, Alan. Manual para construção de tesauros. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1979.


CINTRA, Ana Maria et al. Para entender as Linguagens Documentárias. 2.ed. São Paulo: Polis, 2002.


COLEPICOLO, Eliane. MeSH: de cabeçalho de assunto a tesauro.Disponível em: http://www.sbis.org.br/cbis/arquivos/994.pdf Acesso em: 09 set. 2011.


CURRÁS, Emilia. Ontologias,Taxonomia e Tesauros em Teoria de Sistemas e Sistematica. Brasília: Thesaurus, 2010 182 p. ; il.


CURRÁS, Emilia. Tesauros: linguagens terminológicas. Brasília, DF: IBICT, 1995.


DODEBEI, Vera Lúcia Doyle. Tesauro: linguagem de representação da memória documentaria.Rio de Janeiro: Interciencia, 2002. 120 p.; il.

FERREZ, Helena Dodd; BIANCHINI, Maria Helena S.Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-memória. Coordenadoria Geral de Acervos Museológicos, 1987.


Gomes, Hagar Espanha (Coord.). Elaboração de tesauros documentários: tutorial. Rio de Janeiro: Biblioteconomia, informação e tecnologia da informação, 2004. Disponível em: <http://www.conexaorio.com/biti/tesauro>.


PROGRAMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (Brasil). Manual de elaboração de tesauros monolíngües. Brasília, 1990.

VAN DER LANN, Regina Helena, Criterio de Análise de Tesauros. Disponível: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=13786. Acesso em: 09 set. 2011.


VAN DER LANN, Regina Helena; Laipet, R.C.F. Linguagens documentárias alfabéticas cabeçalho de assunto. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=13786. Acesso em: 09 set. 2011


VARGAS, Dóris Fraga. Estudo Metodológico de elaboração de tesauros. 2010. 105 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado) – Faculdade de Biblioteconomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.


6. 2 Fontes para validação dos termos

Especificadas em garantia literária e  garantia de especialistas  constituem-se fontes que apóiam a elaboração do tesauro.

6.2.1 Fontes de garantia literária

Além dos textos e artigos científicos, se utilizou fontes de dicionários que traduzissem confiabilidade nos termos escolhidos e na definição proposta a sua concepção.

6.2.2 Fontes de garantia do especialista

Tem-se como garantia do especialista quando a ele é submetido os descritores e seus conceitos e para a veracidade das informações contidas no Tesauro de Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo,  associações de classe e sociólogos que atuam neste campo são a indicação  de fortalecimento para esta veracidade.




7 LEVANTAMENTO DE OUTROS TESAUROS DA ÁREA

Em pesquisa realizada na internet por motores de buscas que vasculham esta imensa rede de informações utilizamos a expressão “tesauro de coleta seletiva”, “Tesauro de reciclagem de lixo”, “dicionário de coleta seletiva” e as buscas retornaram infrutífera, o que despertou ao grupo de estudo um maior interesse e uma preocupação em arrolar descritores que realmente tornem consistente a criação deste Tesauro nesta área.



 8 Organização do Trabalho Terminológico

O trabalho será organizado a partir da seleção de artigos sobre o tema escolhido que comporá o corpus textual, de onde se extraíram os termos para a elaboração do glossário A seleção dos termos e coleta de informações terá como instrumento o uso de ficha terminológica de maneira a sistematizar e organizar o processo construtivo.

8.1 Constituição do Corpus Textual

         O corpus textual será construído com artigos e texto a serem obtidos no ambiente de rede da internet, em sites governamentais, e de publicações de periódicos, de entidades de classe, cujas publicações não ultrapassem aos últimos 15 anos. Os textos selecionados devem ser em língua portuguesa falada no Brasil.
 Associar-se-á o uso de dicionários em ambiente online e ou em suporte físico tradicional.
Todos os elementos serão escolhidos com critérios de fidedignidade para impor credibilidade e confiabilidade na constituição dos elementos que comporão o glossário.
Os textos, elencados no APENDICE A – Corpus textual serão os norteadores a coleta de termos candidatos, formulação de conceitos, base do glossário e mapa conceitual.
8. 2 Forma de Coleta dos termos

A seleção de termos será pela maior incidência de uso na área de Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo, mediante a leitura dos textos que formaram o Corpus. Cada termo selecionado será registra em uma ficha terminológica, conforme estrutura a seguir:

Termo candidato:
Termo genérico próximo:
Termo específico proximo:
Contexto:
Fonte:
Variantes: 
Observações:
Responsável pelo registro:
Data:

Figura 1 - Ficha terminológica de coleta

8.3 Forma de Análise dos Registros

Os dados serão examinados através da ficha terminológica de síntese que tem o propósito de registrar de forma sintetizada os dados de relevância do termo.
A ficha terminológica de síntese será estruturada da seguinte maneira:

Termo candidato:
Termo genérico próximo:
Termo específico proximo:
Contexto:
Fonte:
Variantes: 
Observações:
Responsável pelo registro:
Data:

Figura 2 - Ficha terminológica de síntese

8.4 Redações da definição dos termos

A definição do termo será por compreensão, coletado no corpus, onde apresentar as características próprias de estrutura e classificação do termo.
A redação da definição será substanciada pela ficha terminológica sintética que deverá conter informações que promovam o entendimento adequado do termo.


8. 5 Políticas empregadas e validação dos termos

Estabelecem-se as seguintes regras para a escolha dos termos:
 - terão prioridade os termos de maior grau de incidência ou de ocorrência nos texto que compõem o Corpus;
- serão selecionados termos por sua relevância dentro do contexto;
- os termos terão entradas pela língua portuguesa falada no Brasil;
- termos estrangeiros serão traduzidos com e a expressão original colocada entre parênteses.  A palavra estrangeira será ordenada registrando a remissiva para a tradução;
- siglas serão remissivas do termo por extenso;
- números serão ordenados pela sua fonética.
- os sinônimos e variantes serão listados como um descritor não autorizado;
- os conceitos elaborados para definir o termo serão submetidos a validação literária;
- o mapa conceitual será elaborado com base nos termos escolhidos e mediante a pesquisa e conhecimento adquiridos pela equipe de trabalho;
- atualização do Tesauro ficará aberta a ao grupo de estudo e demais estudando e interessado que se proponham a esta atualização, com prévia analise do grupo e de especialista na área.


9 ELABORAÇÃO DO GLOSSÁRIO

A criação deste glossário se destina a relacionar termos empregados na área de coleta seletiva e reciclagem de lixo, e, para Pavel (2002) o glossário é o um repertório de termos, de uma área do conhecimento, em ordem e sistematizado, acompanhados de definição. Krieger e Finatto afirmam sobre glossário que:

[ . . . ] quando se produz um glossário terminológico, vincula-se o trabalho a uma reflexão sobre uma determinada linguagem especializada, é preciso observar seus usos, especificidades de sentido e especificidades textuais num sentido mais amplo. (2004, p.143).

Neste contexto, o glossário apresentará conceitos a cada descritor coletado, deste tema, e que serão apresentados no Tesauro, como instrumento para normatizar a linguagem desta área específica, ressalvando que não se tem intenção de exaurir o assunto, apenas possibilitar o entendimento da sua estrutura conceitual.

9.1 Forma de apresentação do glossário

O Glossário será organizado em forma de lista, com os verbetes em ordem alfabética crescente, sendo o idioma a língua portuguesa falada no Brasil em consonância com a apresentação de obras terminológicas
A redação será realizada da seguinte maneira: para o termo candidato, será empregado negrito em caixa alto, em arial, tamanho 14. A descrição do conceito será em arial simples, em tamanho 12. O espaçamento entre termos será duplo e na parte descritiva do conceito, simples de 1,0. A descrição do conceito iniciará ao lado do termo candidato após ponto em letra maiúscula e na quebra de linha 3 caracteres afastado da margem.
Notas e remissivas ver e ver também, quando forem necessárias, também ganharão destaque em sublinhado. As variantes são apresentadas pela abreviatura O.D. em negrito, que significa outras denominações e ficarão posicionadas após a definição do termo.
Além dos verbetes os seguintes elementos são obrigatórios a constituição de um vocábulo para a disciplina: termo, variantes, indicativo de língua, domínio, definição, nota e fonte (se houver citação no corpo do verbete).
Exemplo de Verbetes:
ATERRO SANITÁRIO: Um espaço ou local destinado ao depósito de lixo descartado pela sociedade urbana e industrial. O.D. Lixão.
Remissivos:
Lixão:  ver  ATERRO SANITÁRIO.
Notas e remissivas ver e ver também, quando forem necessárias, também ganharão destaque em sublinhado.
Além dos verbetes os seguintes elementos são obrigatórios a constituição de um vocábulo para a disciplina: termo, variantes, indicativo de língua, domínio, definição, nota e fonte (se houver citação no corpo do verbete).


10 MAPA CONCEITUAL

           
             Através do mapa conceitual tem-se a possibilidade de se visualizar as hierarquia entre os temos do tesauro e as relações existentes entre eles. Segundo Lima (2004) o mapa conceitual é um instrmento importante para se entender e lidar com as estruturas informações  define como  uma ferramenta capaz de representar idéias ou conceitos  em diagramas hierárquico em gráfico ou escrito indicando a relação entre os conceitos.

            Os temos selecionado para este Tesauro, tem estabelecido uma relação hierárquica de categorias e parte do principal para o específico com a construção do mapa em forma gráfica, em tipo de árvore conceitual com ligações por linhas do termo principal, no topo, ligando os mais específicos até o final da cadeia.

           
11 ELABORAÇÃO DO TESAURO


11.1 Definições de tesauros
Sobre as definições de tesauro entende-se que a etimologia da palavra é importante para o entendimento deste termo, e, segundo Currás (2007), tem-se que: “vem da romanização da expressão grega que significa, precisamente, tesouro, armazém de algo valioso”. Tesauro, substantivo masculino originária do latim – thesaurus.
São muitas as fontes que definiram o termo tesauro, porém para entendimento desta atividade relacionaremos algumas definições, ao longo do tempo extraídas da obra de Emilia Currás (2007) e outras fontes mais recentes, com o intuito de fortalecer o entendimento deste significado e de sua evolução ao longo do tempo:
Thesaurus of Englisch Words and Phases, de Peter Mark Roget, 1852: “[ … ] uma coleção de palavras e frases ordenadas,  não em ordem alfabética, como estão num dicionário, mas de acordo com as idéias que representam. Isso quer dizer que se tem a idéia, e tem que se buscar a palavra, ou palavras, que se ajustem mais exatamente a essa idéia.”
A.Gilgrist escreve em 2000: “[ . . . ] é o vocabulário de uma linguagem de indexação controlada, de forma que a priori, as relações entre conceitos se tornam explicitas, para ser usada nos sistemas de recuperação da informação, pulando do catálogo de fichas a internet.”
G. Wersig: “ [ . . . ] listas de termos prefixados com anterioridade, mas extraídos do texto dos documentos, em que os conceitos se desdobram em unidades simples. Estas se coordenam posteriormente, para evitar ambigüidades. Entre elas se estabelecem relações hierárquicas, associativas e de equivalência.”
Emilia Curras: “[ . . . ] vocabulário especializado, em que as palavras que compõem estão relacionadas entre si semântica e sintaticamente.”
UNESCO 1976: “[ . . . ] são um instrumento de controle terminológico, usado para transferir os descritores, da linguagem natural dos documentos, para um sistema lingüístico.”, isto visto por sua função e, pela estrutura que apresenta “ [ . . . ] são vocabulários controlados e dinâmicos de termos relacionados semântica e genericamente, que cobrem um domínio específico de conhecimento.”
 ISO 2788 (1986): “um vocabulário de uma linguagem de indexação controlada.”
Manual de investigação bibliográfica y documental: Teoria y practica – J. A. Cordan, J. L. Lopez Lucas e J. R. Varquero (2001): “[ . . .] do ponto de vista funcional, é um instrumento de controle terminológico, utilizado para transformar a linguagem utilizada nos documentos, numa linguagem mais estrita.”
EUBCA - Diccionario de Organización y Representación del Conocimiento.  Clasificación, Indización, Terminología (2010): “Tipo de lenguaje documental que se integra con términos analizados y normalizados que guardan entre sí relaciones semánticas y funcionales. El tesauro se organiza bajo fuerte control terminológico, con objeto de proporcionar un instrumento idóneo para el almacenamiento y la recuperación de la información en áreas especializadas. Puede ser monolingüe, monolingüe con equivalencias o multilingüe, conforme a la cobertura idiomática que proponga. En ciertos casos, agrega una notación. // 2. Repertorio que inventaría, con la aspiración de exhaustividad, el conjunto de unidades léxicas de una lengua. Se diferencia del diccionario general de una lengua en que recopila diacrónicamente y sin criterios de selectividad.”
Supremo Tribunal Federal, do Brasil, (2010).  “É um tipo de vocabulário controlado utilizado por pessoas que compartilham uma mesma linguagem em dada área de conhecimento. É uma ferramenta de controle terminológico que tem por objetivo a padronização da informação.”

11.2  A Elaboraçao do tesauro sobre este tema

 A criação de Tesauro de Coleta seletiva e Reciclagem de lixo se julga necessária como em expoente para o entendimetnto deste conjunto informacional , tão em evidência perante a toda a sociedade,e como ferramente que ira auxilia a pesquisadores e interessados na terminologia e a linguagem de indexação.

11.3 Informações sobre a estrutura do Tesauro

Cabe esclarecimento a respeito de como será estruturado o Tesauro, pertinentes a convenções sinais, pontuação, notas, e etapas de editoração, sobre a definição dos termos e o formato que se apresentara este tesauro, tendo como finalidade auxiliar na sua compreensão e no seu uso.

11.3.1 A apresentação do Tesauro

O Tesauro será estruturado em ordem alfabética, para todos descritores com suas respectivas relações e notas explicativas quando necessárias.

Quanto a formatação:

a)    DESCRITOR AUTORIZADO: grafia em destaque, negrito, tamanho 14, caixa alta; em grafia estilo arial.
b)    Descritor não autorizado: composto de sinônimos e variantes será listado na grafia arial, em caixa baixa e em negrito, quando colocados em ordem alfabética no glossário, quando relacionados junto a definição do descritor está em tamanho 14 sem negrito;
c)    Notas explicativas: Quando necessárias apareceram em grafia arial tamanho 11, caixa baixa, sem negrito. A abreviatura para notas explicativas será “NA” em grafia arial normal, caixa alta. E devem estar relacionadas apenas ao descritor preferido;
d)    Termos estrangeiros: Serão referenciados em itálicos em grafia arial tamanho 12, sem negrito.
e)    SIGLAS: ordenadas alfabeticamente, em grafia arial e caixa alta, em negrito com indicação remissiva para a sua compreensão em extenso.
f)     Outros elementos: quando não classificados em ordem alfabética será escritos em grafia normal, sem destaque.

O tesauro indicará as diferentes relações de hierárquicas, relações associativas e relações de equivalência, como segue:

a)     Relação hierárquica: Identificadas pelas abreviaturas TG (termo genérico) e TE (termo especifico), são as relações gênero e espécie, todo e parte, tipo de e exemplo de.
b)    Relação associativa: Abreviatura como: TA (termo associativo) que apresentará as relações entre termos do mesmo gênero com proximidade de significado.
c)     Relação de equivalência: Usar abreviaturas “use” (em minúsculo sublinhado) para direcionar ao descritor e “up” – usado por - (em minúsculo sublinhado) para identificar o descritor preferido, são destinadas para:
- conceito com mais de um termo.
- indicação da grafia preferida para o termo.
- Sinônimos; 


           
11.3.2 Editoração

             A editoração do Tesauro deverá conter instruções claras do que é uma linguagem documentária e tesauro, descritores e abreviaturas e procurará se posicionar de modo didático a sua utilização pelo usuário. 

O Tesauro será apresentado da seguinte forma:
- Introdução;
- Nota introdutória
- Indicação de números de termos
- Registro da equipe de trabalho
- Número de termos existentes
- Abreviaturas utilizadas
- Apresentação grafia e mapa conceitual
- Glossário
- Referências
- Fontes documentais.
- Apêndices.




12  CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

            O cronograma é necessário para definir de forma organizada as prioridades e auxilia a elencar as atividades de forma sistemática, facilitando a implementação do tesauro. O cronograma apresenta datas para o inicio e fim das tarefas, contudo este cronograma visa listar as atividades em ordem cronológica, elencando desde a primeira atividade a última necessária para o desenvolvimento do tesauro.

O cronograma estabelece uma cronologia das principais atividades a serem executadas para que a construção Tesauro seja executada de forma organizada e dentro de um tempo que se visualiza ideal a sua concepção. O cronograma de um modo geral apresenta datas de início e fim de atividades, com prazos que permitam se atender a elaboração trabalho, porém neste caso estaremos formulando o cronograma por atividade semanal (S1; S2 ...), com uma carga horária de aproximadamente 20 horas a cada semana e com duração de oito semanas, havendo possibilidade de algumas atividades serem compartilhadas. 

Atividade
S1
S2
S3
S4
S5
S6
S7
S8
Formação de equipe
x







Escolha do tema
x







Elaboração de decisões sobre o desenvolvimento do Tesauro.
x
x






Desenvolvimento do planejamento
x
x






Seleção de texto para o Corpus
x
x






Leitura dos texto selecionados
x
x
x
x
x
x


Construção do relatório do planejamento
x
x
x





Coleta de termos no corpus textual


x





Preenchimento de fichas terminológicas



x
x



Elaboração de fichas terminológicas sínteses




x



Busca e seleção de materiais informacionais em fontes documentais


x
x
x
x


Construção dos conceitos (ficha síntese)




x
x


Análise e validação de definições



x
x
x


Elaboração do glossário





x
x

Construção e validação do mapa conceitual





x
x

Edição doTessauro







x
Figura 3 – Cronograma de atividades


REFERÊNCIAS



CURRAS, Emília. Ontologias, Taxonomia e Tesauros em teoria de sistemas e sistemáticas. Rio de Janeiro. Thesaurus, 2007, p 81-113.

CURRÁS, Emilia. Tesauros: linguagens terminológicas. Brasília, DF: IBICT, 1995.

EUBCA. Tesauro. Disponível em:  http://www.eubca.edu.uy/diccionario/letra_t.htm. Acesso em: 15 dez. 2010.

Krieger, Maria da Graça; Finatto, Maria José Bocorny. Geração de glossários e dicionários especializados. In:______. Introdução à Terminologia: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2004. p.127-144.


LIMA, Gercina Ângela Borém. Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertexto e seus aspectos cognitivos. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.9, n. 2, p.134-145, jul./dez. 2004.
PAVEL, Sílvia. NOLET, Diane. Manual de Terminologia. Tradução Enilde Faulstich [Québec]: Ministro de Obras Públicas y Servicios Gubernamentales do Canadá, 2002. 166 p.

STF. Tesauro . Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/pesquisarVocabularioJuridico.asp Acesso em: 15 dez. 2010.



APÊNDICE A - Corpus textual

Relação dos documentos, que comporão o corpus para a formação do glossário de Coleta Seletiva e Reciclagem de Lixo.
ÂNGULO, Sérgio Cirelli; ZORDAN, Sérgio Eduardo; JOHN, Vanderley Moacyr. Desenvolvimento sustentável e a reciclagem de resíduos na construção civil. In: IV SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO, 2001, São Paulo. IV Seminário Desenvolvimento Sustentável e Reciclagem na Construção. São Paulo: IBRACON CT-206/ IPT/ IPEN/PCC, 2001. Disponível em: <http://www.reciclagem.pcc.usp.br/ftp/artigo%20IV_CT206_2001.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2011.

CBS Previdência. Coleta seletiva do lixo.  Volta Redonda: CBS previdência.  13 p. Disponível em: <Http://www.cbsprev.com.br/web/images/Coleta_Seletiva_de_lixo.pdf> Acesso em: 16 ago. 2011.

CELERE, Marina Smidt . Metais presentes no chorume coletado no aterro sanitário de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, e sua relevância para saúde pública. Cad. Saúde Pública. Scielo. Rio de Janeiro, 23(4):939-947, abr, 2007. Disponível em: <http://www..br/pdf/csp/v23n4/20.pdf>.Acesso em 19 ago. 2011.

COELHO, Maria do Rosário Fonseca (Redatora). Coleta seletiva como fazer. Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo. 16p. Disponível em: <http://www.lixo.com.br/documentos/coleta%20seletiva%20como%20fazer.pdf> Acesso em: 16 ago. 2011.

CUNHA, Valeriana. Gerenciamento da Coleta de: estruturação e aplicação de. Gestão &produção: estruturação e aplicação de modelo não-linear de programação por metas, São Paulo, v. 9, n. 2, p.143-161, ago. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/gp/v9n2/a04v09n2.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2011.

DEBORTOLI, Rafael; BORBA, José Alonso. Análise do tratamento dos resíduos sólidos e dos benefícios ambientais e econômicos da coleta seletiva: o caso dos catadores de biguaçu-sc. 14 p.Disponível em: <http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos32006/638.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2011.


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