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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Um exemplo de conhecimento tácito e conhecimento explícito baseado no texto “De dar inveja à Fidel”
Gestão de inovação
RESENHA
GESTÃO DE INOVAÇÃO:
Previsão (Foresight), Inteligência Competitiva e Gestão de conhecimento
Rogerio Carlos Petrini de Almeida[1]
Os autores Canongia, Santos, Santos e Zackiewicz, dialogam a sinergia promovida pela trilogia: previsão; inteligência competitiva e gestão de conhecimento no âmbito da gestão da inovação, buscando caracterizar cada uns dos itens, e relacioná-los, quanto ao estímulo que podem causar no contexto da inovação.
Para as empresas a capacidade de inovar vem sendo objeto de desejo e sobrevivência, a gestão de inovação agrupa instrumentos e metodologias que possam produzir inovação. A gestão de inovação ocorre a nível interno das organizações pelas construções das competências e interação de conhecimentos e a nível externo ocorre na intermediação dos seus negócios, quando capta um contínuo de conhecimento e absorve atualizações e competências do mercado fornecedor. De onde se pode vislumbrar uma grande cadeia cíclica de oferecer e receber informações que vão sendo transformadas e renovadas.
Os autores relatam Foresight (previsão, conhecimento antecipado) como uma forma de interpretar o futuro, de análise das possibilidades futuras. Uma ferramenta da Gestão de inovação que: pensa; debate e modela o futuro, com compromisso de inovar. O segundo ponto alcançado é o tocante a inteligência competitiva, como um sistema de monitoramento de tendências e de conhecimentos, que possibilitam aprendizagem sobre seus concorrentes. O terceiro processo é a gestão do conhecimento, como um procedimento articulado para estabelecimento do fluxo informacional para a absorção de toda a organização, ressaltando, neste ponto, o ativo intangível fundamentado no capital humano/capital intelectual, este nas formas de conhecimento tácito, adicional, e codificado.
Os autores estabelecem um modelo de convergência para a gestão de inovação, sintetizando a três abordagens, quanto às funções semelhantes de se obter e produzir informação; quanto aos resultados voltados a tomadas de decisão; todas fomentam a organização em rede e dá suporte a criação de inovações e por fim se configuram flexíveis em sua metodologia.
A colocação dos autores em que o ato de inovar não deve prender-se a direção organizativa, mas estar presente na estrutura desta, desde a sua base, no entanto não descarta a essencialidade do comando diretivo. Por outro lado coloca que a gestão do conhecimento é promotora de codificação e circulação do conhecimento interno, enquanto que a inteligência competitiva atua como fornecedora de meios aquisitivos de conhecimento sobre o ambiente externo, ações que promovem uma rede comunicativa de informação, o networking. O exercício de foresight estaria relacionado com as interações das duas outras abordagens.
Os autores finalizam justamente, comentando a adoção da interação sobre as três abordagens, para ser obtida sinergias persuasivas de inovar e deixam sugestão de se estabelecer procedimentos e avanços metodológicos em busca de melhores resultados.
Diria que a gestão de conhecimento principia-se nos mais variados segmentos empresariais, ora aparece codificado ora no alcance de um dirigente, contudo sem muita divulgação de seu entendimento, mas observa-se que os avanços tecnológicos disseminados nas organizações permitem uma amplitude de comunicação, em rede, o que viabiliza o alcance de informações proporcionando, dessa maneira, conhecimento e fortalecendo um desejo de promover melhorias ou de inovar. A competição entre as organizações são fomentadores de monitoramento de seus concorrentes, que resulta no acumulo de informações e promovem os mecanismos de inteligência competitiva, mais uma vez a informação orientando a decisão circulando no seio da empresa e dando suporte a condições de inovar. Gerenciar inovações não é tão somente ter estas duas abordagens é interagir com o exercício de foresight, para de fato produzir a inovação, que pode surgir de qualquer parte da estrutura organizacional, ligada em rede comunicativa e sintonizada no seu propósito. A gestão de inovação é oferecer instrumento de forma adequada que possam conduzir ou despertar a capacidade de inovar do indivíduo ou da coletividade, oferecendo informação na forma das três abordagens: Gestão de conhecimento - Foresight – Inteligência competitiva.
REFERÊNCIA
CANONGIA, Claudia; SANTOS, Dalci M.; SANTOS, Marcio M e ZACKIEWICZ, Mauro. Foresight, inteligência competitiva e gestão do conhecimento: instrumentos para a gestão da inovação. São Carlos-SP: Revista Gestão & Produção, v.11, n.2. p.231-238. Mai.-ago. 2004.
[1] Aluno do Curso de Biblioteconomia – FABICO / UFRGS. Trabalho realizado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Gestão de conhecimento( BIB03225), ministrada pela Professora Maria do Rocio Fontoura Teixeira. Porto Alegre, Nov. de 2011. E-mail: rogério_petrini@hotmail.com.