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terça-feira, 4 de novembro de 2014

EDUCAÇÃO AMBIENTAL O LIXO URBANO – Caliça e outros resíduos sólidos produzidos pela construção civil


 
 

 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE MUSEOLOGIA
 
 
 
 
 
 
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL O LIXO URBANO – Caliça e outros resíduos sólidos produzidos pela construção civil
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre
2014
 
 
Rogério Carlos Petrini de Almeida
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL O LIXO URBANO – Caliça e outros resíduos sólidos produzidos pela construção civil
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina BIB02009, Comunicação e Educação Ambiental, ministrada pela Prof. Dra. Ilza Maria Tourinho Girardi, da Faculdade de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre
2014
 
SUMÁRIO
 
 
1
INTRODUÇÃO...................................................................
4
2
 
O RESÍDUO  PRODUZIDO PELA CONSTRUÇÃO CIVIL. ...................
5
3
JUSTIFICATIVA DO TEMA..........................................................................
12
4
OBJETIVOS DO TRABALHO....................................................................
13
4.1
Objetivo geral
13
4.2
Objetivos específico
13
5
REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................
14
6
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO...................................................
16
6.1
Recursos Materiais
16
6.2
Recursos Humanos
17
6.3
Peças pilotos
17
6.4
Cronograma
17
7
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................
18
REFERÊNCIAS...............................................................................................................
19
 
 
 
 

 
 
1 INTRODUÇÃO
 
O presente estudo destina-se a sintetizar um projeto que divulgue ao público da Capital Gaúcha, os efeitos do lixo urbano, especialmente o  lixo gerado pela construção civil, ou em decorrência da pratica relacionada a construção civil, seja em pequena escala ou em grande escala. O projeto destina-se a conscientizar o público local em geral. Através de aplicações de banners em vias públicas próximo a depósitos clandestinos ou em locais de grande movimentação, buscando a participação de associações de bairros e das escolas onde se proporá uma exposição de resíduos deixados pela construção civil, anotando sua procedência o impacto ao meio ambiente, seu correto recolhimento e destino. O estudo proposto enseja a incentivar a educação ambiental nas diversas camadas da sociedade, começando pelas escolas e por categorias que se utilizam dos serviços pertinentes ao mercado da construção civil.
 O trabalho realizado não é exaustivo, anota alguns conceitos e definições aplicados na educação ambiental. Embora se perceba que a construção civil descarta dezenas de materiais como: resto de plásticos, sacos de cimentos, pedaços de ferros e alumínios, restos de argamassas, tintas, latas, produtos químicos, se dará uma atenção ao resíduo de gesso utilizado no acabamento da construção civil, pois vem recebendo uma atenção especial na sua reciclagem e aproveitamento o que demonstra que a conscientização e educação sobre o meio ambiente pode trazer benefícios ao ambiente e a população.
 
 
2 O RESÍDUO  PRODUZIDO PELA CONSTRUÇÃO CIVIL.
 
Para o dimensionamento do impacto que a produção de resíduos ocasionados pela construção civil, sintetizou-se uma série de reportagens para se mensurar um pouco da quantidade de resíduo fabricados, situarmos o seu contexto em relação ao ambiente, espaço em que são depositados, legislação relacionada e ao mesmo tempo tecer algum comentários pertinentes sobre o impacto ambiental.
 
Reportagem do Correio do Povo em 27.06.2012,
 
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A Lei Municipal 10.847/2010 institui o plano de gerenciamento de Resíduos da Construção civil do Município de Porto Alegre, que atribui a responsabilidade do descarte aos geradores destes resíduos, incluindo os que são recolhidos pelas empresas de tele entulho, que devem dar o correto destino ao recolhido que por vezes acompanha outros tipo de entulho que não caliça.  O deposito deve ser realizado em lugar licenciado pela SMAM e se houver dano ambiental responderá por isto. Schaefer responsável pela reportagem relatava a necessidade de lugar destinado ao descarte  chamados ecopontos, devido a possíveis descarte no Delta do Jacui e nas vias públicas  e hoje se observa pelo site da prefeitura a existência de  ecopontos em locais estratégicos,  num fragrante que a preocupação com o meio ambiente e com o destino do lixo  tem prosseguimento, numa visível proposta de conscientização e educação ambiental.
A reportagem de Mauro Schaefer relata a existência de duas áreas privadas uma com 70 e outra com 50 há, onde se depositam em média 250 caminhões/dia, sete dias por semanas, o que geraria mais de 90.000 caminhões ao ano e mais de 300.000 toneladas de entulho neste período, o que nos permite mensurar o grande impacto que é provocado ao ambiente na origem e no depósito que ocupa uma significativa área.
 A reportagem ainda comenta que há algumas empresas que atuavam de forma incorreta, efetuando o descarte em local inadequado, inclusive por desconhecer a legislação municipal, e que muitas pessoas desconheciam o destino do resíduo embarcado em tele entulhos.
Dalton Junior (2012) estima em sua reportagem no Correio do Povo que seria gerado mais de 2 milhões de metros cúbicos de resíduos da construção civil até 2014, sendo que a prefeitura estaria destinando 51 há para receber resíduos sólidos da construção civil,  já com um volume de 75 mil toneladas ano de caliça e com uma estimativa de 10 anos de depósito, mas com a perspectiva de uma usina de reciclagem, destes entulhos, em 2013, ampliando a estimativa para 20 anos de uso deste espaço. Conforme o CLICRBS (2014), em novembro de 2013 e inaugurada a Central de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil que recebera concreto, alvenaria saibro e argila, reduzindo o impacto ambienta face a sua reutilização. A recicladora terá a capacidade de 20 mil toneladas mês.
 
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A Radio Guaíba (2014) divulga que a SMAN e DMLU, executam uma ação educativa através de blitz, com caráter informativo a transportadores de caliças em Porto Alegre com objetivo de coibir o descarte irregular de resíduos da construção civil pela cidade, em sinal de que ainda acontece o descarte irregular e que a ação educativa e conjunta entre os órgão é efetiva e benéfica a educação ambiental.
 
Os ecopontos inaugurado em 2010 pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) denominados de Destino Certo são destinados a pequenos  geradores de resíduos incluindo os de reformas de prédio domiciliar e de resto de jardinagem e podas de arvores, exceto lixo orgânico. Funcionam semanalmente nos horários comerciais e localizados em pontos estratégicos dos bairros. (DMLU, 2014).
 
Os esforços são permanentes e a educação ambiental deve ser uma constância em todos os níveis da comunidade.
 Ilustra-se a seguir através de algumas fotos o quanto ainda temos que apreender.
 
Figura 1 entulho largado no passo Dornelles
clip_image006fonte:http://epocavital.files.wordpress.com/2012/10/eduino-passo-dorneles-iv.jpg?w=1000&h=
 
Na figura acima se pode constatar o descarte irregular de sobras de gesso utilizada em alguma construção.
A figura a seguir ilustra um significativo depósito de entulho, em local próximo ao beira-rio, composto de diversos tipos de materiais: caliça, madeira, plásticos, tonéis, etc.
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A foto supra conforme o Diário Gaúcho é dos 432 pontos clandestinos de descarte de entulho. E diz que um terço do descarte é irregular. E apontam diversos bairros problemáticos, como Restinga (foto), Ipanema, Espírito santo, Cristal, Bom Jesus etc. alguns como depósito de lixo a céu aberto.
Embora a pena amostra de fotos é ciente que a educação ambiental deve ser persistente e englobar os mais diversos bairros e comunidades com o intuído da informação chegar a todos e com efeito diminuir o impacto provocado pelo mau descarte de entulhos, que por um momento nos é incomodo e ao fazê-lo de forma inadequada por causar um transtorno ainda maior a continuidade da sociedade como um todo.
Saber da composição do entulho e essencial para compreender a sua extensão impactante ao meio ambiente, não são simplesmente materiais sólidos que serão jogados inconsequentemente na natureza e ela resolverá os problemas. Temos dezenas de materiais descartados pela construção civil, são telhas de barros, cerâmicas, alvenaria, latas, tintas etc. e se tornam mais preocupantes que uma de embalagem pet, que vem amplamente sendo reciclada devido a fatores econômicos que beneficiam as indústrias de bebidas. Lista-se por oportuno alguns itens da construção e o tempo de sua degradação conforme o site Natureba (2014) que se subsidiou das informações da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo.
 
 Decomposição dos materiais:
Material
Tempo de Degradação
Latas de Aço
10 anos
Alumínio
200 a 500 anos
Cerâmica
Indeterminado
Cordas de nylon
30 anos
Esponjas
Indeterminado
Isopor
Indeterminado
Louças
Indeterminado
Luvas de borracha
Indeterminado
Metais (componentes de equipamentos)
Cerca de 450 anos
Papel e papelão
Cerca de 6 meses
Plásticos (embalagens, equipamentos)
Até 450 anos
Vidros
indeterminado
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
 
 Associado a construção ainda temos a tinta, que possuem uma durabilidade de até 10 anos, a argamassa com uma durabilidade de 30 anos, o concreto com durabilidade de até 100 anos alguns produtos como tintas tem em sua composição tóxica, nocivo a vida, e devem ser descartas em locais apropriados, outros como o concreto vem recebendo uma conscientização maior se aliando a sustentabilidade e a benefícios do meio ambiente.
 
O Resíduos da Construção civil são classificados em 4 classes (ENGESSUL, 2014):
            CLASSE AResíduos recicláveis como agregados, tais como os resíduos de pavimentação, os solos, tijolos, blocos, telhas etc.
            CLASSE BResíduos recicláveis para outras destinações, como plásticos, papéis, metais, vidros, madeiras e outros.
            CLASSE CResíduos para os quais se considerou não existirem tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitissem sua reciclagem, entre os quais foram incluídos os oriundos do GESSO.
            CLASSE DResíduos perigosos tais como tintas, solventes, óleos ou os contaminados, oriundos de reforma ou demolição de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
 
Reportando um pouco sobre o gesso temos que seu descarte de resíduo de forma irregular provoca a geração de gás sulfrídico, substância que apresenta odor específico parecido ao ovo podre. O s efeitos da intoxicação por gás sulfídrico são graves, similares aos do monóxido de carbono, porém mais intensos. O gás paralisa o sistema nervoso que controla a respiração, provocando asfixia.  É inflamável, e letal em grande quantidade. Em alguns países tem proibição ao descarte em aterros sanitário, encarecendo os custos de seu destino (ENGESSUL, 2014). O reaproveitamento deste material e a sua reciclagem está trazendo significativos benefícios ao meio ambiente uma vez que tem ampla utilização na construção civil e seu descarte vinha comumente sendo delegada aos lixões, em prejuízo a toda a natureza.  Uma das empresas sediada no sul do país informa que industrializa e comercializa cerca de 60.000 toneladas/ano de resíduos de gesso, promovendo redução de impacto ao ambiente.
 
 Segundo a BRECHOARTE (2014), o gesso readquirem as características de gipsita, minério da qual é produzido, dessa forma diz que sua reciclagem pode ser realizada feita constantemente, tendo a partir de 1990, aumentado os métodos de reciclagem e diminuindo os custos relativos a este processo. O reaproveitamento pode ser realizado em 3 frentes: na indústria cimenteira, como retardante do cimento; no setor agrícola, como corretivo de acidez do solo; e indústria de transformação do gesso, reincorporando seus resíduos na fabricação de artefatos de gesso, conforme visto nas figuras seguinte.
 
Produtos de gesso
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                fonte: Brechoarte
Residuo de gesso
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Fonte: brechoarte



3 JUSTIFICATIVA DO TEMA
 

 O assunto específico sobre o descarte de resíduos sólidos provenientes da construção cível decorre da percepção de que muitos elementos que aparentemente parecem inofensivo ao meio ambiente por se tratar de elemento sólidos, é grande causador de impacto ambiental, alguns como o gesso passam despercebidos, em entulhos, mas são nocivos a saúde e ao próprio meio ambiente. Uma simples caliça depositada em lugar irregular provoca malefícios ao meio ambiente especialmente por seu volume, por dispender de energia para sua realocação, pelo simples fato de já ter provocado um dano ambiental quando fora de sua origem natural. É bem oportuno conscientizar e educar a sociedade sobre os elementos de forma que sejam conduzidos a locais de recolha apropriados minimizando o impacto ambiental, para todos viverem melhor e em harmonia com a natureza e meio urbano.
 


4 OBJETIVOS DO TRABALHO
 
A seguir fica enumerado os objetivos gerais e específicos que balizam a condução deste projeto.
 
4.1 Objetivo geral
 Conscientizar sobre a importância do tratamento de resíduos sólidos com pouca ou nenhuma degradação.
 
4.2 Objetivos específico
a) Elaborar uma exposição com amostra de materiais produzidos pela construção civil;
b) Organizar palestra educativa sobre o tema;
c) Produzir banners informativos sobre os resíduos sólidos da construção civil.
 


5 REFERENCIAL TEORICO
 Para o desenvolvimento pleno do projeto busca-se o apoio a ideologia de alguns autores, para que seja possível efetuar um projeto sólido e que venha a atingir os objetivos propostos.
Ciente que a educação, neste campo, por vezes demanda algumas resistências, por afetar uma coletividade que nem sempre está no mesmo nível de aceitação.
A necessidade de que a comunicação seja tratada de uma maneira estratégica é um dos temas tratado por Henriques (2005), uma vez que o mundo contemporâneo esta em constante dinâmica exigindo uma atenção especial para se alcançar os objetivos e uma cooperação que seja efetiva. Com esta preocupação se conscientiza o planejamento deste projeto em buscar uma forma participativa da comunidade.
Jacobi (2003) tem o olhar sobre a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade refletindo que a dimensão ambiental é uma questão multidisciplinar envolvendo diversas áreas e o universo educativo e que o desafio se coloca em formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora e de transformação social uma vez que o grande depredador dos meios naturais é o homem e os recursos naturais são findáveis.
O espaço natural é invadido é para Freire (1983, p.26), “toda invasão sugere obviamente, um sujeito que invade seu espaço histórico-natural, e que lhe dá a sua visão de mundo, e o espaço de onde ele parte para penetrar outro espaço histórico-natural, superpondo aos indivíduos deste seu sistema de valores.”, completando o pensamento extraímos temos do seguinte trecho do mesmo autor: “Assim é que toda a invasão cultural pressupõe a conquista, a manipulação e o messianismo de quem invade” (p.27), com estes pensamentos se pode sentir que a construção imobiliária é uma atuante na invasão e ocupação de um espaço natural, que o homem apropria  e agride retornando um grande volume de resíduo que ira ocupar outro grande espaço natural. Pensando na harmonização com o meio ambiente se pensa, na aplicação de uma educação efetiva e contributiva, e nisso Freire (1983, p.46) nos comunica que “A educação é comunicação é diálogo, na medida em que não é transferência do saber, mas encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados.” E com isso pensa-se em um paradigma exposicional que pretende levar a educação reflexiva através da amostra de objetos relegados pela construção civil.
Meyer (2012) segue o discurso da educação ambiental através de museu. Dessa forma, também, entende-se que uma exposição de objetos sólidos de resíduos da construção cível seria eficiente para a compreensão do publico.
Para Morin (2001), a racionalidade é corretiva e há a necessidade de reconhecer na educação um princípio de incerteza racional e na autocrítica para não cair na ilusão racionalizadora e os indivíduos conhecem, pensam e agem segundo paradigmas inscritos culturalmente, dessa forma acredita-se que o projeto educativo proposto poderá segundo Morin (2001) estabelecer relações entre o todo e as partes, no percebimento da origem dos resíduos sólidos e na necessidade de um descarte regular, balanceando os efeitos sobre o meio ambiente.
Capra (2003) dialoga os desafios para a educação do século 21 e a colocação da educação ambiental é um fator a ser pensado em todos os níveis educacionais e é o que vem a propor um projeto como este inserido dentro da sociedade.


6 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
 
O projeto deverá ser executado da seguinte forma:
Planejamento de uma exposição itinerante para ser apresentado em escola
 A exposição deverá ter pelo menos 30 objetos ou elementos procedentes de descarte da construção  civil.
Todos os objetos expostos deve conter informações do tipo composição tempo de degradação como descartar
 Devem ser objetos significativos que possam ser facilmente transportados e acondicionados e que não causem danos as pessoas
 Produzir banner ,informativos com fotos de resíduos sólidos da construção civil, com descrição das característica, degradação.
Produzir banner com fotos de lixões com informativos de localização porte armazenamento e funcionamento.
Produzir banner de recicladores de produtos reciclados ou área remodeladas;
Promover palestra sobre o tema em associação de bairros e nas escolas.
Promover uma exposição de rua, no centro da cidade, intitulando-se museu de rua de resíduos sólidos produzidos pela construção civil.
 Divulgar por folders.
Os banners deveram ser expostos em cavaletes ou fixados em paredes, reaproveitados em cada exposição.
Os folders deixados na entrada para apropriações pelo visitante.
Os objetos a serem expostos devem ficar sobre uma mesa, forrada com papel preto.
 A identificação de cada elemento deve ser em papel branco com letras de boa leitura, tamanho 24, em maiúscula, com serifa.
A exposição deve dispor de um mediador para atender ao visitante.
 
6. 1 Recursos Materiais
a) Papel 30 folhas para descrição dos objetos
b) Papel pra cobrir as mesas
c) Elaboração dos folders e banners
d) Cavaletes
e) Mesas
f) Livro de presença
g) Materiais relativos aos objetos que comporão o acervo.
h) Caixas para transporte dos objetos.
i) Transporte para os objetos
j) Transporte para os envolvidos.
 
6.2 Recursos Humanos
Três pessoas:
a)      Um mediador /palestrante;
b)      Um palestrante/mediador;
c) Um montador/orientador.
 
6. 3 Peças pilotos
a) Uma lata de tinta – e feita de aço e tem a tinta;
b) Um saco de cimento cola – pois é feito de papelão e plástico;
c) Um pedaço de gesso aplicado a construção;
d) Um pedaço de vido, de construção- uma pastilha devido a segurança.
e) Uma cerâmica de piso ou parede;
 f) Uma caixa de descarga plástica com o cano. É plastico e cano de PVC e coda de nylon;
g) Um balde com caliça – balde de plástico, caliça resto de construção.
 
6.4 Cronograma
 
Ano 2014
Outubro
Novembro
dezembro
projeto
X
 
 
Confecção   do material
 
x
x
Apropriação dos objetos
 
x
x
Exposição
 
 
x
 
 


7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 
O conhecimento a agressão ao meio ambiente é praticamente uma visão de senso comum, mas o que estamos fazendo para minimizar os impactos ambientais causados por nós. Não se tem uma compreensão global, pois, ora recebemos notícias que as grandes nações capitalistas que se recusam a práticas reducionistas de agentes poluidores, ou se lançam na extração de reservas de ouras nações, como se não estivem causando danos ao meio ambiente, pois, esta longe de sua pátria.
Os recursos naturais que tanto o homem explora são finito, o planeta é um só e somos o seu câncer, seu parasita predador, com pouca consciência que no final seremos extintos, pois nada nos restará.
Conscientizar e educar são a proposta para que se tenha uma longevidade e permita que a natureza se recomponha.
 Utilizar adequadamente os recursos, reciclar, reutilizar são formas de prevalecer mediante a situação que ora se põe desconfortável.
 Os resíduos provocados pela construção civil, talvez seja o menos participado como danoso ao meio ambiente, em face da sociedade buscar os melhores confortos de moradia, segurança de abrigo, de condutibilidade de seu transporte urbano, sim as ruas ocupam espaços naturais e geram detritos e excedentes, que serão removidos como entulhos.
Entulhos, caliças, restos de alvenarias, gesso, são dezenas de itens que foram extraídos de algum espaço, invadido, que invadirão outros espaços, que não o seu natural.
Expor, mediar, dialogar é a forma como se pensa em transmitir e educar a coletividade, nos mais diversos níveis sociais. 
 
 
 


REFERÊNCIA 

BRECHOARTE. Unidades de recebimentos de resíduos de gesso. Disponível em: <http://www.brechoarte.com.br/reciclar_gesso_27.html>. Acesso em: 17.10.2014. 

CLICRBS. Central de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil é inaugurada em Porto Alegre, 26.11.2013.  Disponível em:<http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/central-de-reciclagem-de-residuos-da-construcao-civil-e-inaugurada-em-porto-alegre-51181.html>. Acesso em: 16.10.2014

 

CORREIO DO POVO. Terra e caliça têm destino garantido in: Habitação e Mercado,

Porto Alegre,  ano 117 nº 271, 27 .06.2012. Disponível  em: <http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=271&Caderno=14&Noticia=437794>. Acesso em: 16.10.2014.
 

DANTON JÚNIOR. Projetos visam evitar “colapso” no descarte de entulho, Correio do Povo 16.11.20012. Disponível em: <http://www.correiodopovo.com.br/blogs/correiosustentavel/?p=676> Acesso em: 16.10.2014.

 
DIÁRIO GAUCHO. Um terço dos descartes de lixo é irregular em Porto Alegre , 16.01.2013.
Disponível em:< http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2013/01/um-terco-dos-descartes-de-lixo-e-irregular-em-porto-alegre-4012403.html> Acesso em: 16.10.2014.
 
 
DMLU.. Ecopontos Pref. Porto Alegre. disponível em:< http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=131>. Acesso em 16.10.2014.
 
ENGESSUL. O gesso e o meio ambiente - Engessul. Disponível em:
<www.engessul.com.br/downloads/o_gesso_e_o_meio_ambiente.pps>. Acesso em: 16.10.2014.
 
FREIRE, Paulo. Extensão e comunicação. Rio de Janeior: Paz e Terra. 1983.
 
HENRIQUES, Marcio Simeone. Comunicaçação, comunidades e os desafios da mobilização social. Rio de Janeiro. 2005.
 
MEYER, Gustavo da Costa; MEYER, Guilherme da Costa. Educação Ambiental em Museus de Ciência: diálogos, práticas e concepções. VI Encontro Nacional da Anppas, 18 a 21 de setembro de 2012, Belem.
 
MORIN, Edgar - Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 3a. ed. São Paulo : Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001. Cap. 1-2, p. 19-46
 
NATUREBA. O lixo. Disponível em:< http://www.natureba.com.br/lixo.htm> Acesso em: 16.10.2014.
 
RADIOGUAIBA. Smam e Dmlu realizam blitz educativa para transportadores de caliça em Porto Alegre, 09.09.2014 Disponível em: http://www.radioguaiba.com.br/noticia/smam-e-dmlu-realizam-blitz-educativa-para-transportadores-de-calica-em-porto-alegre/. Acesso em: 16.10.2014.
 
 

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