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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Síntese do artigo política de indexação na américa

Síntese do artigo política de indexação na américa

 

Rogerio Carlos Petrini de Almeida[1]

 

 

 

O estudo de Fujita e Leiva efetuaram um estudo para revelarem elementos específicos da política de indexação no contexto das bibliotecas universitárias, em especial do sistema de biblioteca da UNESP. Relatam que a indexação era pensada somente em relação aos usuários locais e que o advento da automação proporcionou ao público a oportunidade de satisfazer suas necessidades informacionais sem o deslocamento físico, teorizando uma política de indexação explicita e uma política de indexação básica, com uso de indexação e vocabulários básicos.

Definem a indexação como:

[...] um processo de analise documentária realizado sobre os documentos com a finalidade de determinar-lhes um conjunto de palavras chaves ou assuntos para facilitar sua armazenagem em bases de dados e sua posterior recuperação para atender necessidades de informação.

Os sistemas de recuperação da informação – índices, catálogos etc. estão disponíveis na web sem fronteiras para sua visibilidade e faz com quer o profissional da informação tenha compromissos com este usuário virtual e com o tratamento de forma e conteúdo, portanto de diretrizes que conduzam uma política de indexação consistente e com foco na gestão da informação e sua recuperação e como uma filosofia que reflita os interesses do usuário e não só um rol de procedimentos pretendidos.

 A política de indexação deve ser um guia com as características e objetivos da organização que identifiquem o usuário suas necessidades e a forma de realizar a indexação, englobar os procedimentos materiais e ser normalizada.

Como metodologia as pesquisadoras utilizaram a investigação teórica e a pesquisa de campo para a coleta de dados, visitando a Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Colômbia, |Panamá e Costa Rica, iniciando no Brasil. Entre os objetivos estavam a verificação da existência de manual de procedimentos para indexação, uso do sistema a linguagem de indexação etc. Apresentando um resultado diversificado, sendo que quatorze instituição utilizam listas de autoridades durante a catalogação.

As autoras em suas considerações finais identificam que a maior parte das instituições não dispõe de uma política de indexação, seja por não realizarem tarefas de indexação ou por falta de pessoal e sugerem a geração de uma interoperabilidade ou compatibilidade entre vocabulários controlados, em trabalho cooperativo, em língua espanhola e portuguesa para desenvolvimento de uma linguagem de indexação online que melhor sirva a difusão do conhecimento. Em fim na sistematização de uma  política de indexação.

 

 

 

REFERÊNCIA

FUJITA, MariângelaSpotti Lopes; Gil Leiva, Isidoro. Políticas de indexação na América Latina // ibersid, 2009, p. 155-162.



[1] Aluno do Curso de Biblioteconomia – FABICO / UFRGS. Trabalho realizado como pré-requisito para avaliação da disciplina Gestão Organização de Informação (BIB03344), ministrada pela Professora Dra. Regina Helena Van der Laan , set. de 2012. E-mail: rogério_petrini@hotmail.com.

 

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