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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA SETORIAL GLÁDIS WIEBBELLING DO AMARAL PARA A ELABORAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE INDEXAÇÃO





UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
 
 
 
 
Glauber West Ferreira
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
Suzane Hallmann de Mello
 
 
 
 
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA SETORIAL GLÁDIS WIEBBELLING DO AMARAL PARA A ELABORAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE INDEXAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre
2012
Glauber West Ferreira
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
Suzane Hallmann de Mello
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA SETORIAL GLÁDIS WIEBBELLING DO AMARAL PARA A ELABORAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE INDEXAÇÃO
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina BIB03344, Gerenciamento da Organização da Informação, ministrada pela Prof. Dra. Regina Helena van der Laan, da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
 
 
 
 
 
Porto Alegre
2012







 
 
SUMÁRIO


 
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................05
1.1  JUSTIFICATIVA..................................................................................06
1.2  CONTEXTO DE ESTUDO..................................................................06
2 OBJETIVOS...........................................................................................08
2.1 OBJETIVO GERAL..............................................................................08
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................08
3 DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA DA FATEC SENACRS...................09
3.1 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA.........................................................09
3.1.1 Objetivo.............................................................................................09
3.1.2  Missão.............................................................................................09
3.1.3 Visão................................................................................................09
3.1.4 Organograma..................................................................................09
3.1.5 Princípios.........................................................................................11       
3.1.6 Política de Gestão Integrada............................................................11
3.2 BIBLIOTECA.......................................................................................11
3.2.1 Objetivos........................................................................................ 11
3.2.2  Missão.............................................................................................12
3.2.3 Visão................................................................................................12
3.2.4 Organograma...................................................................................12
3.2.5 Recursos..........................................................................................13
3.2.5.1 Institucionais.................................................................................13
3.2.5.2 Materiais permanentes e de consumo.........................................13
3.2.6 Equipe..............................................................................................14
3.2.6.1 Bibliotecários.................................................................................14
3.2.6.2 Auxiliares.......................................................................................14
3.2.7 Serviços oferecidos..........................................................................16
3.2.8 Produtos...........................................................................................16
3.2.9 Constituição do acervo.....................................................................16
3.2.10 Outras informações que julgarem relevantes.................................16
3.3 Usuários...............................................................................................17
4 Política de Indexação  (existente na biblioteca diagnosticada)..............18
4.1 Organização da Informação...............................................................18
4.1.1 Representação Temática................................................................18
          Linguagem documentária empregada
a) codificada
b) alfabética
4.1.2 Representação Descritiva................................................................19
            Padrões empregados; formato de intercambio, etc.
4.2 Sistema de indexação.........................................................................19
            a) por atribuição ou por extração?
            b) sumarização ou exaustividade? (indicar grau de exaustividade)
            c) generalização ou especificidade? (explicar nível de especificidade)
            d) informatizado? Como?
            e) tempo de resposta do sistema?
 
REFERENCIA...........................................................................................21
FONTES CONSULTADAS.......................................................................23
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


1 INTRODUÇÃO
 
Apresenta-se um relatório de diagnóstico desenvolvido na Biblioteca Setorial Gládis Wiebbelling do Amaral localizada na da Faculdade de Ciências Econômicas, e pertencente Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estudo realizado para a elaboração de uma política de indexação. E requisito da avaliação da disciplina Gerenciamento da Organização da Informação do Curso de Graduação em Biblioteconomia da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ministrada pela Profa. Dra. Regina Helena van der Laan. O grupo de trabalho é composto pelos alunos graduandos Glauber West Ferreira, Rogerio Carlos Petrini de Almeida e Suzane Hallmann de Mello.
Para o estabelecimento de uma política de indexação, segundo Carneiro (2012) três são os requisitos para o estabelecimento de uma política de indexação: a identificação da organização, a identificação da clientela e a avaliação dos recursos que lhe são disponíveis. Carneiro (1985) diz que um serviço de indexação deve assegurar o fornecimento de um documento, de forma mais eficiente e econômica, atendendo prontamente seus usuários. Ainda o mesmo autor reporta-se a diretrizes para uma política de indexação como um documento com as tomadas de decisões levando em conta as características e objetivos da organização olhando seu público, interesses e necessidade destes.
O diagnóstico desta Biblioteca não exaure seu estudo e apenas uma visão deste grupo e o diagnóstico é necessário para que se tenha um conhecimento com maior detalhamento para que se possa elaborar uma política de indexação que venha a auxiliar esta Unidade de Serviço. 
 
Com esta análise, base fundamental para elaboração da política de indexação colhe-se informações que permitem verificar as características desta Biblioteca o que possibilita entender o  seu funcionamento para elaboração de um manual com as políticas de indexação voltadas a este ambiente.
 
 
 
 
 
1.1 JUSTIFICATIVA
Unidade de Informação escolhida devido à facilidade de acesso à mesma pelos integrantes da equipe por ser uma biblioteca universitária especializada, por dois dos membros da equipe já terem contatos anteriormente com esta Biblioteca.
Pela colaboração da bibliotecária responsável pela unidade de informação, em contribuir com nosso estudo. Estabeleceu-se um contato inicial por e-mail para se obter permissão e marcar horário para entrevista.
 
 
1.2 CONTEXTO DO ESTUDO
O estudo está focado no Campus Centro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Especificamente na biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas. A Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) localizasse no andar térreo do prédio sito na Rua João Pessoa, 52. Começou a funcionar em 1950, foi formada a partir da junção de acervos isolados do Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas - IEPE, do Instituto de Administração, do Centro de Estudos e Pesquisa em Administração - CEPA e do Programa de Pós-Graduação em administração - PPGA.
A Biblioteca setorial Gládis W. do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul presta serviços de informação e documentação à comunidade acadêmica da Universidade, além de atender à comunidade em geral, nas áreas de Economia, Contabilidade, Finanças, Desenvolvimento Rural e Relações Internacionais. O acervo visa satisfazer as demandas informacionais dos seguintes cursos de graduação: Economia, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais e Relações Internacionais, além dos cursos de pós-graduação. Atua como unidade de informação complementar às atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.  
A Biblioteca compõe o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBU), subordina-se administrativamente à Faculdade de Ciências Econômicas, e tecnicamente à Biblioteca Central. O acervo desta biblioteca especializada é composto por diversos tipos de documentos: livros, folhetos, trabalhos acadêmicos, obras de referência (dicionários, enciclopédias), periódicos (científicos, informativos) e materiais de multimeios (CD-ROM, DVD etc.). É uma das maiores bibliotecas do Rio Grande do Sul na área de Economia possuindo um importante acervo com mais de 30 mil itens.
 


2 OBJETIVOS
 
Abaixo seguem os objetivos deste trabalho.
 
2.1 OBJETIVO GERAL
 
Realizar o diagnóstico da Biblioteca Setorial Gládis Wiebbelling do Amaral localizada na da Faculdade de Ciências Econômicas, para o estabelecimento de uma política de indexação.
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
Abaixo seguem os objetivos específicos:
a)    Coletar informações da instituição mantenedora na qual está inserida a unidade de informação;
b)     Coletar informações da unidade local;
c)    Identificar os recursos materiais,
d)     Identificar financeiro;
e)     Identificar a gestão de pessoas, na unidade analisada;
f)     Conhecer organização da informação, nesta unidade;
g)     e) analisar o sistema de indexação da unidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA  SETORIAL GLÁDIS WIEBBELLING DO AMARAL 
 
          Relaciona-se a seguir informações obtidas Biblioteca Setorial Gládis Wiebbelling do Amaral órgão da Faculdade de Ciências Econômicas.
 
3.1 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
         
A Biblioteca Setorial Gládis Wiebbelling do Amaral é um órgão integrante da FCE - Faculdade de Ciências Econômicas, e compõe o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SBUFRGS), coordenado tecnicamente pela Biblioteca Central. Como subordina-se administrativamente a FCE, entende-se aqui sua mantenedora.
 
3.1.1 Objetivo
 
          A Faculdade de Ciências Econômicas tem como objetivo principal oferecer um ensino de graduação e de pós-graduação de qualidade, bem como desenvolver atividades de pesquisa e de extensão, em todas as áreas de suas atividades (FCE, 2012).
 
3.1.2 Missão
 
A missão da FCE contempla os seguintes pontos:
 
a) formar e qualificar pessoas comprometidas com a excelência e a ética no exercício de suas funções profissionais;
 
b) desenvolver novos conhecimentos, em todas as suas áreas de atuação, através da pesquisa e da extensão;
c) contribuir para o desenvolvimento da sociedade através da ampla interação com os setores públicos e privados.  (FCE, 2012)
 
3.1.3 Visão        
Constitui-se os fins da  FCE conforme seu regimento art. 4, os seguintes itens:
I – ministrar, em nível de graduação, o ensino de:
a) Ciências Econômicas;
b) Ciências Contábeis;
c) Ciências Atuariais;
d) Relações Internacionais;
e) Desenvolvimento Rural;
II – ministrar cursos de pós-graduação, stricto sensu e lato sensu;
III – realizar atividades de pesquisa, no âmbito das suas áreas de atuação;
IV – realizar atividades de extensão, no âmbito das suas áreas de atuação;
Parágrafo único - Poderá ser criados cursos de graduação em novas áreas, desde que satisfeitas as condições necessárias quanto à infraestrutura e à disponibilidade de recursos humanos.
 
3.1.4 Organograma
          A Faculdade de Ciências Econômicas apresenta a seguinte estrutura:
I – Conselho da Unidade;
II – Direção;
III – Departamentos:
a) Departamento de Ciências Econômicas;
b) Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais;
IV – Comissões de Graduação:
a) Comissão de Graduação em Ciências Econômicas;
b) Comissão de Graduação em Ciências Contábeis;
c) Comissão de Graduação em Ciências Atuariais;
d) Comissão de Graduação em Relações Internacionais;
e) Comissão de Graduação em Desenvolvimento Rural;
V – Programas de Pós-Graduação:
a) Programa de Pós-Graduação em Economia;
b) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural;
c) Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos
Internacionais;
VI – Comissão de Pesquisa;
VII – Comissão de Extensão;
VIII – Órgão Auxiliar:
a) Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas;
IX – Órgãos de Apoio:
a) Gerência Administrativa;
b) Biblioteca.
X – Núcleo de Avaliação da Unidade;
XI – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade;
XII – Outros Núcleos e Assessorias;
Parágrafo único - Designar-se-á subunidade da FCE a cada uma das partes integrantes da sua estrutura.
 
3.1.5 Política de Gestão          
          A Faculdade A FCE possui um conselho CONSUNI e uma Administração diretiva, que deliberam sobre suas atividades.
 
3.2 BIBLIOTECA
 
A Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral, criada em 1945, é uma biblioteca universitária integrante da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ela tem como competência reunir, organizar, armazenar, conservar, divulgar e manter atualizado o acervo especializado nas áreas de Economia, Contabilidade, Ciência Atuarial, Desenvolvimento Rural e Relações Internacionais.
 
3.2.1 Objetivo
 
Os objetivos, “são o ponto final do planejamento e constituem o plano básico da organização. [ . . .] os objetivos devem expressar intenções que levem ao cumprimento da missão.” (ALMEIDA, 2000, p. 6).
O objetivo da Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS é dar apoio às atividades universitárias, de ensino, de pesquisa e de extensão, prestando serviços de informação à comunidade acadêmica da Universidade, além de atender à comunidade externa em geral.
A biblioteca universitária para atingir seu objetivo de dar apoio às atividades universitárias tem por finalidades: reunir (seleção, aquisição, compra, permuta, doação); organizar (indexação, classificação, catalogação); armazenar; conservar; divulgar (catálogos, serviço de referência, empréstimo) e manter atualizado o acervo especializado na área, possibilitando satisfazer demandas informacionais dos usuários, isto é, atendendo à comunidade acadêmica e em geral.
 
 
3.2.2 Missão
 
          Segundo Stoner e Freeman (1982) a declaração da missão é um objetivo amplo da organização, baseado em premissas de planejamento, que justifica a sua existência. A Unidade ora estudada não apresenta o registro de uma missão.
 
 
3.2.3 Visão
 
          Ser uma referência quanto à recuperação, atualização e eficácia da informação especializada, visando estabelecer um vínculo eficaz com os usuários e a permanência de pesquisadores, contribuindo assim, com o progresso do estudo acadêmico e tecnológico.
 
3.2.4 Organograma
 
A estrutura organizacional da biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS é composta:
 
a) pela Chefia;
b) pelo Setor de processamento técnico;
c) pelo Setor de indexação de periódicos;
d) pelo Setor de circulação e comutação;
e) pelo Setor de seleção e aquisição;
f) pelo Setor de divulgação e referência.
 
3.2.5 Recursos
 
          Os recursos são divididos em institucionais e materiais e são citados a continuação.
 
3.2.5.1 Institucionais
 
A biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS possui um espaço físico adequado para a guarda das obras documentárias. Está sendo elaborado um projeto de ampliação, será anexada uma nova sala que antigamente funcionava como Xerox. A unidade de informação dispõe cabines de leitura para grupos pequenos, permitindo a privacidade e garantindo o silêncio para a realização dos trabalhos acadêmicos. Também oferece um salão de leitura com mesas e cadeiras em número suficiente. Permite a realização de consultas ao catálogo informatizado da UFRGS nos três terminais disponibilizados no setor de atendimento ou a pesquisa nas bases de dados nos quatro computadores do salão principal. Possui também uma sala de referência para atendimento personalizado com o bibliotecário do balcão de empréstimo e devoluções.
         A aquisição de livros e demais materiais para biblioteca é feita por licitação. Entre três distribuidoras ou editoras candidatas, a universidade escolhe a de menor preço. Todo o processo de compra e licitação para as bibliotecas do sistema é coordenado pela Biblioteca Central da UFRGS.
 
 
3.2.5.2 Materiais
 
A biblioteca possui materiais permanentes e de consumo para a realização de suas atividades diárias.
a) Quanto aos materiais permanentes, a unidade de informação conta com diferentes acervos como segue:
- livros, periódicos e CDs - acervo na área de Economia com mais de 30 mil itens (livros, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de cursos de graduação, periódicos, folhetos, CDs, DVDs), coleciona 1.469 títulos de periódicos nacionais e estrangeiros especializados e gerais, jornais diários locais e nacionais;
- computadores para acesso a Internet;
- computadores para pesquisa;
- computadores para consulta ao catálogo on-line;
- computadores no balcão de empréstimo
- computadores para a realização do processamento técnico
- impressora.
- mesas e cadeiras
- estantes
b)  Quanto aos materiais de consumo:
- folha A4, canetas, lápis, carimbos, fitas, carimbos, tintas, borrachas, etc.
 
3.2.6 EQUIPE
A biblioteca Gládis W. do Amaral, conta, em seu quadro pessoal, com bibliotecários, auxiliares e bolsistas para a consecução de seus objetivos.
 
3.2.6.1 Bibliotecários
São nove os bibliotecários responsáveis pelo planejamento e execução dos serviços da biblioteca.
 
3.2.6.2 Auxiliares
Uma servidora administrativa mais uma equipe de dez bolsistas executam, conjuntamente com os bibliotecários, as tarefas rotineiras da unidade.
 
3.2.7 Serviços oferecidos
A biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral oferece os seguintes serviços:
 
3.2.7.1 Orientação aos usuários
Atendimento prestado pelo bibliotecário de plantão sobre a localização de documentos e o uso da Biblioteca, dos catálogos e dos serviços oferecidos.
 
3.2.7.2 Levantamentos bibliográficos
Busca realizada em fontes especializadas com a finalidade de identificar bibliografia atual ou retrospectiva sobre um assunto ou um autor.
 
3.2.7.3 Consulta a bases de dados
Busca realizada em bases de dados em CD-ROMs, no Portal da Pesquisa da UFRGS e Portal de Periódicos da CAPES. Consulta e gravação gratuitas em CD ou em outra mídia, impressão R$ 0,20/folha.
 
3.2..4.4 Consulta a documentos eletrônicos
Consulta a documentos integrantes da Coleção de CD-ROMs da Biblioteca e/ou encontrados em páginas da Internet. Consulta e gra-vação gratuitas em CD ou em outra mídia, impressão R$ 0,20/folha.
 
3.2.7.5 Consulta a bases de dados e documentos eletrônicos para portadores com deficiência visual
Consulta em computador com o Programa DOS VOX.
 
3.2.7.6 Consulta local
Consulta a qualquer documento na própria Biblioteca, sendo aberta ao público em geral.
 
3.2.7 .7 Laboratório de informática
Acesso restrito aos alunos da graduação da FCE.
 
3.2.7.8 Empréstimo domiciliar
Empréstimo de material bibliográfico comprazo de devolução de 5 dias úteis
 
3.2.7.8 Empréstimo entre bibliotecas
Empréstimo realizado entre as bibliotecas conveniadas
 
3.2.7.9 Comutação bibliográfica (COMUT)
Obtenção de cópia de documentos localizados em outras bibliotecas no Brasil. Custo: R$ 2,20 a cada 5 páginas.
 
3.2.7.10 Orientação na normalização de trabalhos acadêmicos
Orientação prestada aos alunos que estão produzindo teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso e artigos para a normatização destes trabalhos, de acordo com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
3.2.7.11Treinamento de usuários:
Orientação no uso da Biblioteca (seus recursos e serviços) e de recursos informacionais disponíveis na Internet;
visita orientada.
 
 
3.2.8 Produtos
               Observa-se os seguintes itens com relação aos produtos oferecidos pela biblioteca.
 
3.2.8.1 Sumários correntes
Acesso aos links dos periódicos online e digitalização dos sumários de periódicos nacionais e estrangeiros disponíveis na Biblioteca.
 
3.2.8.2 Novas aquisições
Lista das publicações adquiridas a cada mês.
 
3.2.8.3 Novidades no Acervo
Divulgação e exposição das principais Aquisições, com capas e sinopses.
 
3.2.9 Constituição do acervo
O acervo é constituído de obras de referência (dicionários, guias, emciclopédias, atlas, etc.), livros, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, periódicos de referência (bibliografias, éndices, resumos, periódicos especializados nas áreas temáticas que a biblioteca contempla, folhetos, disquetes, CD-ROMs e DVDs.
 
3.3 Usuários
Os produtos e serviços oferecidos pelas bibliotecas universitárias, assim como toda a organização e disponibilização da informação nos variados suportes estão direcionados a satisfazer demandas informacionais das pessoas, ou seja, dos usuários.
Alguns autores, entre eles Sanz Casado (1994, p. 19) definem, “o usuário da informação como aquele indivíduo que necessita da informação para o desenvolvimento de suas atividades.” Analisando esse conceito, entendemos que todos nós como indivíduos pertencentes a uma sociedade, necessitamos das fontes informacionais para atender nossas demandas, e progredir visando melhorar e desenvolver novos conhecimentos.
A Biblioteca Gládis W. do Amaral é aberta à comunidade e presta serviço personalizado de informação e documentação à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nas suas diversas frentes e por se tratar de uma biblioteca especializada, nvoltada a área econômica, tem seu público mais frequente os estudantes da própria instituição.
Em relação ao perfil do usuário, na atualidade as bibliotecas contam com dois tipos de usuários: o presencial, que utiliza o espaço ou ambiente físico da unidade de informação para suas leituras e pesquisas e o não presencial, utiliza os serviços como consulta ao catálogo e bases de dados valendo-se da Internet e sem frequentar a biblioteca (SEHN et al, 2012).
 


4 POLÍTICA DE INDEXAÇÃO  (existente na biblioteca diagnosticada)
            Como política de indexação podemos entender o estabelecimento de um registro escrito, que venha a subsidiar a indexação dos documentos de uma biblioteca, esclarecendo procedimentos, regras, normatizando a indexação e constituindo-se em um manual que venha orientar os componentes de uma unidade de informação, na tomada de decisões.  
 
4.1 Organização da Informação
             A organização da informação é a forma com que a informação esteja ordenada ou classificada, de maneira que possamos recuperá-las com economia e agilidade.
 
4.1.1 Representação Temática
A representação temática para Rubi e Fujita (2010) refere-e sobre o assunto do documento, a análise documentária.
          Linguagem documentária empregada
a) codificada
b) alfabética
4.1.2 Representação Descritiva
            O tratamento descrito para Rubi e Fujita (2010), é descrição da forma física do documento (autor, título, edição etc).
            Padrões empregados; formato de intercambio, etc.
 
No âmbito da Biblioteca Gládis W. do Amaral, esta política possui as características que segue:
- na organização da informação, os processos de representação temática e descritiva fazem parte das ações empreendidas na biblioteca para a organização da informação. Para a biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas, o processo de representação temática é alfabética e pós-coordenada e processo de representação descritiva, a padronização estabelecida pela Anglo-American Cataloguing Rules (AACR2), no nível 2 de catalogação. Auxiliando neste processo, a biblioteca também dispõe de manuais e padrões específicos do Sistema Automatizado de Bibliotecas (SABI-UFRGS).
- a biblioteca utiliza o formato Marc de intercâmbio de registros bibliográficos.
 
4.2 Sistema de indexação
            Por sistema de indexação podemos entender como um conjunto de regras que permitem a obtenção de termos (palavra ou expressão) representativos de um documento que permitem a sua recuperação de forma eficiente.
                        a) por atribuição ou por extração?
            O Processo de Indexação por atribuição automática é mais complexo para a representação do conteúdo temático é necessário um controle terminológico.  Deve-se desenvolver, para cada termo atribuído, um ‘perfil’ de palavras ou expressões que costumam ocorrer nos documentos (BRUZINGA; MACULAN; LIMA, 2007).
No sistema de extração as palavras ou expressões são extraídas para representar o conteúdo como um todo em um sistema por extração automática e realizada as seguintes tarefas, basicamente: contar palavras num texto; cotejá-las com uma lista de palavras proibidas; eliminar palavras não significativas; ordenar as palavras de acordo com sua frequência (BRUZINGA; MACULAN; LIMA, 2007).
 
            b) sumarização ou exaustividade? (indicar grau de exaustividade)
Carneiro (1985), aponta que: “para a indexação dos documentos deve ser estabelecido um nível ótimo de exaustividade”, e a exaustividade é definida por Lancaster (1993, apud CARNEIRO) como “ o emprego de termos em número suficiente para abranger o conteúdo temático do documento de modo bastante completo”, mas Carneiro (1985) esclarece que deve ser uma decisão política.
 
            c) generalização ou especificidade? (explicar nível de especificidade)
Carneiro (1985) diz que o nível de especificidade é “a extensão em que o sistema nos permite ser precisos ao especificarmos o assunto de um documento que estejamos processando (FOSKETT,1973)”, e que “um maior grau de especificidade aumenta a taxa de precisão e diminui a revogação”.
 
            d) informatizado? Como?
Sim, com a sistematização do catalogo online da UFRGS – SABI.
 
            e) tempo de resposta do sistema?
            Para Carneiro (1985), o tempo de resposta é determinado em função da necessidade do usuário e da precisão da informação; é o tempo gasto entre o recebimento de um pedido de informação e seu fornecimento. A utilização do catalogo online SABI, aponto para um bom tempo de resposta e permite que o usuário efetue suas buscas por mais de uma opção de pesquisa facilitando sua pesquisa.
Com relação  a Biblioteca Gládis W. do Amaral diz-se que a operação de indexação é realizada na forma de atribuição, onde os vocabulários controlados INTERVOS ( Ministério do Interior-MINTER) e da biblioteca da USP são utilizados como referência.
Os processos de indexação são orientados pela exaustividade que varia, quanto ao nível, segundo os diferentes tipos de materiais indexados. Ex: Para manuais: Um descritor; teses e dissertações: de 5 a 8 descritores.
Excetuando-se o campo 690, os demais elementos do formato Marc são preenchidos de forma mais específica possível.
O sistema utilizado é o ALEPH, na versão 20.01 e seu tempo de resposta, embora não mensurável, é satisfatória quanto aos objetivos do sistema de indexação.
Embora o SBU não tenha uma política de indexação, a biblioteca tem uma política quanto à escolha dos termos e adota uma série de procedimentos para controlar o vocabulário e padronizar a entrada de assuntos dos livros indexados. Para o controle da inclusão de novos descritores além do uso dos dois vocabulários controlados é utilizado uma planilha Excel, onde são registrados todos os novos descritores autorizados e também os termos que estão para estudo por não atenderem os critérios de inclusão (termos que não constam nos vocabulários).
 
 


REFERÊNCIAS
 
ALMEIDA, M. C. B. de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2009. 112 p.
 
 
BENEDUZI, Andréa Campello. Entrevista sobre a BIBECO. Entrevistadores: Gualter, Rogerio, Susane. Porto Alegre: [s.n.], 2012.
 
BRUZINGA Graciane Silva; MACULAN Benildes Coura Moreira dos Santos; LIMA; Gercina Ângela Borém de Oliveira. Indexação automática e semântica:
estudo da análise do conteúdo de teses e dissertações.VIII ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Salvador, 31 out. 2007.
 
CARNEIRO, Marília Vigidal. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 221-241, set. 1985.
 
FCE. Portal da FCE. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/fce/?page_id=35 Acesso em: 19 nov. 2012.
SANZ CASADO, Elias. Manual de estudios de usuários. Madrid: Fundación Germán Sanchez Ruiperez, 1994. 279 p.
 
RUBI, Milena Polsinelli; FUJITA, Mariangela Spotti Lopes. Política de indexação na catalogação de assuntos em bibliotecas universitárias: a visão sociocognitiva da atuação profissional com protocolo verbal. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Campinas.v7, n.2 p. 118-150, jan./jun.2010.
 
RUBI, Milena Polsinelli; FUJITA, Mariangela Spotti Lopes. Elementos de indexação em manuais de indexação de sistema de informação especializados. Perpestiva Ciência de Informação. Belo Horizonte.v8, n.1 p. 66-77, jan./jun.2003.
  
SEHN,Ana Paula; SANTOS,Daiane Barrili dos; ALVAREZ, Gonzalo Rubén; Bochi, Fernanda; ALMEIDA,Rogerio Carlos Petrini de Não economize leitura – abrace um livro!plano de marketing para a biblioteca gládis wiebbeling do amaral da faculdade de ciências econômicas da ufrgs Porto Alegre: UFRGS/FABICO, 2012
 
STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
 
 
 
 
 
 
 
 
 


FONTES CONSULTADAS
 
SANTOS, Daiane Barrili dos; BOCHI, Fernanda; ALVAREZ, Gonzalo Rubén; ALMEIDA, Rogerio Carlos Petrini de Estudo de usuários da biblioteca gládis wiebbeling do amaral da faculdade de ciências econômicas/ufrgs: uso do ambiente físico da unidade de informação - projeto
 
 MACIEL, Lilian (CRB 10/1921), Entrevista sobre a BIBEBO – Entrevistadores: FERREIRA, Glauber West; ALMEIDA, Rogerio Carlos Petrini de; MELLO, Suzane Hallmann de. Porto Alegre, 2012.
 
 
 
 

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