COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS DE CUSTEIOS DE ABSORÇÃO E CUSTEIOS VARIÁVEIS
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
Prof. Juliano Machado de Magalhães
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Tecnologia em Processos Gerenciais (Turma EMD2831) – Gestão de Custos
16/10/09
RESUMO
Apresenta uma comparação entre o uso do método de custeio por absorção e custeio direto ou variável. Tem por objetivo esclarecer o que são os métodos e compará-los descrevendo algumas vantagens e desvantagens. Emprega-se como método a pesquisa no caderno de estudo de Gestão de Custos, fornecido pela UNIASSELVI, e textos referenciados. Por fim vem a concluir que os dois métodos podem ser empregados desde que com objetivos claros a visão da organização.
Palavras-chave: Método. Custos Variáveis. Custos por absorção.
1 INTRODUÇÃO
O texto remete a compreensão do que é o método de custeio por absorção e do método de custeio direto ou variável, comparando as duas metodologias que podem ser utilizadas pelas organizações.
O emprego do método de custeio por absorção é um uma exigência fiscal, e apura o resultado com a inclusão de todos os custos em seus cálculos, por outro lado o emprego do método de rateio direto proporciona informações gerenciais que melhoram as decisões na organização. Como metodologia de trabalho foi utilizada a pesquisa junto a textos referenciados e ao caderno de estudos, que contribuíram para fundamentar este estudo.
Compará-los de forma simples, sem aprofundamentos teóricos ou estudos estatísticos de indicadores de demonstrações financeiras é a pretensão do deste estudo.
2 O QUE É O METODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Segundo Sens (2008, p. 39) o método de custeio por absorção “é um método de apuração dos custos, que está inserido na valorização dos produtos desde o processo de fabricação, estocagem e venda”. Como exemplo cita o custo do produto vendido como um dos mais importantes nesta temática.
Absorver significa incorporar e sobre o mesmo conceito o método por absorção nos traduz que todos os custos envolvidos no processo de elaboração do produto devem ser absorvidos ou incorporados neste produto para a delimitação do lucro (SENS, 2008. P. 41)
Independente de ser custos direto ou indireto deve fazer parte do cálculo é o que relata Sens (2008, p.48).
O método de custeio por absorção é o método que a legislação brasileira recomenda para as organizações adotarem.
3 O QUE É O MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL
Os custos variáveis de uma organização estão classificados pelo seu comportamento e neste caso são os gatos realizados parta produzir o produto/serviço e está ligado ao volume de realização. Os custos oscilam conforme a quantidade produzida, mas o custo unitário permanece estável ou fixo (SENS, 2008. p.26).
O método de custeio variável é adotado para auxílio à decisão gerencial na tomada de decisões diárias é onde está inserido no calculo de produção somente os custos de comportamento variável e dispensa os custos fixos em seu cálculo (SENS, 2008, p. 51-52).
Relata Crespaldi (2002) que o método de custeio variável segue o regime de competência e confrontação e em razão disto não é reconhecido para efeitos legais.
4 COMPARAÇÃO ENTRE O METODO DE ABSOÇÃO E O VARIÁVEL.
A diferenciação entre os dois métodos está principalmente pelo inclusão dos custos fixos no método de custeio por absorção o que eleva o custo unitário, em contrapartida temos os custos fixos ausente na utilização do metódo de custeio variável, implicando na redução do custo unitário (SENS, 2008).
Dependendo do volume de produção e vendas pode haver uma apuração de resultado diferente quando utilizado um método de custeio ou outro.
Quantidade vendida > quantidade produzida = Lucro > método direto em relação ao emprego do método de absorção.
Quantidade vendida < quantidade produzida = lucro < método variável em relação ao método de absorção.
Se quantidade produzia for igual a quantidade de vendida o resultado se igualam pelos métodos utilizados.
Nestes comparativos percebe-se a influencia dos custos fixos no resultado apurado. Já que nos emprego do método de custeio por absorção os custos fixos têm a proporcionalidade e no volume vendido, em quanto que no método variável ou direto o custo fixo é descarregado na demonstração cão de resultado (SENS, 2008).
Sob o ponto de vista de Leoni (1996) os dois métodos apresentam vantagens e desvantagens.
Para o custeio direto as desvantagens são: o não reconhecimento legal por ferir os princípios contábeis de realização de receita; do valor do estoque não manter relação com o custo total e isoladamente não mantém relação com o custo total. As vantagens enfatizam que o custo fixo independe do processo fabril; fornece o ponto de equilíbrio; evita manipulações; tem enfoque gerencial é integrado com o custo padrão e orçamento flexível.
Para o custo de absorção as desvantagens principais são: aumento irreal de custos de alguns produtos; não mostra a capacidade ociosa; critérios de rateio nem sempre justos; pouca quantidade de informações para fins gerenciais. E as vantagens do custeio remetem a formação de custo para estoque, apuração dos custos por centro de custos e considera o total dos custos por produtos.
5 CONCLUSÃO
As organizações se preocupam com seus resultados e em atender as exigências legais e tem a sua disposição dois métodos que podem lhe direcionar em tomadas de decisões.
O método custeio por absorção é de exigência legal e arrola todos os custos em seu rateio e apresenta vantagens e desvantagens como o método de custeio direto ou variável, que ausenta o custo fixo, mas que permite a obtenção do ponto de equilíbrio e é fonte de apoio gerencial.
Qual dos dois métodos a utilizar? Parece estar claro para as organizações, o de custeio por absorção é uma obrigação legal e deve ser realizado, o e custeio direto é o que dá subsistência gerencial.
O texto leva a concluir que o emprego dois métodos traz benefícios e a sua comparação e dados devem ser claros e bem entendidos pela organização para levar a decisões gerenciais que conduzam a um melhor resultado operacional.
6 REFERÊNCIAS
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LEONI, George S.G. Planejamento, Implantação e Controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
SENS, Marcos Antonio. Caderno de estudos: gestão de custos. Indaial: Asselvi, 2008. p. 39-77.