O USO DA ESTATÍSTICA PELAS EMPRESAS
Rogerio Carlos Petrini de Almeida
Prof. Juliano Machado de Magalhães
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Tecnologia em Processos Gerenciais (Turma 2831) – Estatística
14/07/08
RESUMO
O presente texto tem como objetivo a percepção do emprego da estatística nas empresas, abrindo um espaço para que o pensamento volte-se a sua importância neste contexto bem como deixando sua definição citada em vários trabalhos. Utilizaram-se textos obtidos na Internet que foram fatores preponderantes, para concluir que as empresas e o público em geral já vem sendo beneficiados pelo uso da estatística, seja na publicação de quadros de índices inflacionários e classificação de candidatos em campanha eleitoral.
Palavras-chave: CEP; Estatística; Estatística na empresa.
1 INTRODUÇÃO
O texto, deste trabalho, enfoca a definição de estatística e a sua aplicação nas organizações empresariais e sua implicação neste contexto. Não entram no mérito as técnicas e métodos empregados pela estatística.
Para compreensão deste conteúdo utiliza-se a pesquisa em artigo da Internet.
2 A ESTATÍSTICA - DEFINIÇÕES
Segundo Carmo (2008), Granzotto (2008) e UNIP (2008) são unânimes em afirmar que a estatística “é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões”.
A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a cargo da Estatística Descritiva, enquanto a análise e a interpretação desses dados ficam a cargo da Estatística Indutiva ou Inferencial, que é a conclusão por dedução.
3 APLICAÇÃO DA ESTATISTICA PELA EMPRESA
Segundo artigo de Carmo (2008), na atualidade a empresa é uma viga-mestra da economia de uma nação, o que exige de administradores importantes tomadas de decisões; a estatística contribuirá com as tomadas de decisões, na seleção e organização da estratégia a ser adotada no empreendimento. As técnicas da estatística: de sondagem; coleta e organização de dados, e outras pesquisas auxiliarão na obtenção da realidade social e geográfica, permitindo a verificação e avaliação quantitativa e qualitativa, mediante a objetivos e produtos a serem explorados.
No texto da UNIP (2008) além da referência reforçando o artigo escrito por Carmo (2008) tem comentado que nenhuma empresa será bem sucedida sem antes fazer um estudo estatístico das possibilidades de produção e vendas de seus produtos. Cita que os profissionais de diversas áreas (turismo, nutricionistas, médicos, fisioterapeutas, etc.) necessitaram de conhecimentos estatísticos para entender e atuar com desempenho melhor em sua atividade. Como exemplo relaciona o setor hoteleiro, com foco em uma determinada região, buscando visualizar a ocupação de hotel em períodos críticos; na saúde o quadro comparativo aplicado a pacientes de determinadas dietas e doenças, cujos resultados e avaliações serão de uso e benefício a próximos pacientes.
Silva et al (2008) em seu texto “O Uso do Controle Estatístico de Processos Para Melhorar o Desempenho das Empresas de Saneamento”, deixa claro, já no título de seu trabalho, a importância do entendimento estatístico dentro da empresa, neste caso empresas de saneamento. Objetiva o uso do CEP – Controle Estatístico de Processos dentro deste setor, com finalidade de melhorias do desempenho das empresas de saneamento.
O uso - e mau uso – das estatísticas: como e por que os números são tão facilmente manipulados, neste artigo publicado pela Universia (2008), chama atenção pelo uso dos milhões de dados disponíveis, resultantes das medições constantes das atividades econômicas, de atividades relacionadas aos trabalhadores, ao governo, a sociedade. Os dados brutos e mesmo analisados conduzem a diversas direções, podendo ocasionar uma visão errada do fato. O que se vê é que as empresas podem empregar a estatística de muitas formas e tirar conclusões sob sua ótica, podendo a análise ser adequada ou não, para a situação.
4 CONCLUSÃO
O volume crescente da disponibilização de informação requer maior atenção do setor empresarial, a formação de bases de dados informativas acessíveis, e a necessidade de melhorar os controles de processos vem despertando o interesse das empresas por esta parte da matemática, chamada de estatística.
O setor econômico e social-político tem divulgado indicadores e quadros estatísticos de campanhas eleitorais, de comportamento de taxas, índices inflacionários, com divulgação pela imprensa chegam mais rapidamente ao conhecimento do público, que tem uma boa e acessível interpretação. É sem dúvida uma aplicação mais popular da estatística, nem sempre assimilada como tal, pela população leitora.
Pode-se concluir que a estatística já faz parte das atividades das empresas, pois estas são empregadas em muitos de seus momentos. Mesmo organizações mais simples têm a aplicações da estatística em seu cotidiano, quando, por exemplo, verifica quantidade de vendas realizadas e compara, com as compras; portanto efetua coleta de informações, organiza-as, avalia e traduz em um resultado significativo para sua gestão.
5 REFERÊNCIAS
CARMO A. A natureza da estatística. Disponível em: http://www.iasp.br/sys_arquivos/arquivos/133.ppt Acesso em 07 jul. 2008.
GRANZOTTO A. J. Resumão – estatística. Disponível em : http://intervox.nce.ufrj.br/~diniz/d/direito/ou-estatistica.doc Acesso em: 09 jul. 2008.
SILVA, A.P.G et al. O uso do controle estatístico de processos para melhorar o desempenho das empresas de saneamento. Disponível em: http://www.semasa.sp.gov.br/admin/biblioteca/docs/pdf/35Assemae089.pdf Acesso em: 10 jul. 2008.
UNIP. Curso de estatística on line. Disponível em: http://www.chsk.com/unip/files/EstatisticaOnline1234.doc Acesso em 07 jul. 2008.
UNIVERSIA. Uso – e mau uso – das estatísticas: como e por que os números são tão facilmente manipulados. Disponível em: http://wharton.universia.net/idex.cfm?fa=viewfeature&id=1503&language=portuguese Acesso em: 09 jul. 2008.
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